“Desde o início de dezembro quase 200.000 sírios regressaram a casa, aos quais se juntam cerca de 500.000 que regressaram no ano passado durante o conflito no Líbano”, afirmou Grandi, numa mensagem publicada na sua conta na rede social X.

Associações que disponibilizam apoio a migrantes:

JRS Portugal — O gabinete jurídico "tem como objetivo assessorar juridicamente os utentes no seu processo de regularização, bem como emitir pareceres e orientações técnicas internas em matérias de Lei de Estrangeiros, Lei de Asilo e legislação acessória". Saiba mais aqui.

Renovar a Mouraria — Centrada na freguesia de Santa Maria Maior, em Lisboa, esta associação ajuda com os processos de regularização de quem "vive, trabalha, estuda ou tem filhos que estudam" naquela zona. Conheça o projeto aqui.

Lisbon Project — Este projeto tem como objetivo "construir uma comunidade que integra e capacita migrantes e refugiados". Nesse sentido, tem também disponível um gabinete de apoio jurídico. Fique a par de tudo aqui.

Mundo Feliz — Esta associação ajuda os imigrantes no processo de regularização em Portugal e também na procura de emprego, entre outros serviços. Saiba mais aqui.

Linha de Apoio ao Migrante — Esta linha "tem como principal objetivo responder de forma imediata às questões mais frequentes dos migrantes, disponibilizando telefonicamente toda a informação disponível na área das migrações e encaminhando as chamadas para os serviços competentes". Contactos: 808 257 257 / 218 106 191. Mais informações aqui.

Grandi anunciou que visitará em breve a Síria e os países vizinhos, no âmbito da intensificação das operações do ACNUR para apoiar os retornados e as comunidades de acolhimento.

De acordo com os dados oficiais do ACNUR, 195.200 pessoas regressaram à Síria entre 08 de dezembro e 16 de janeiro.

Estima-se que a Turquia esteja a acolher mais de três milhões de refugiados que fugiram do país desde 2011 quando começou uma guerra civil que terminou em 08 de dezembro com uma ofensiva relâmpago das milícias rebeldes para tomar Damasco.

Desde 08 de dezembro, a Síria vive um novo ciclo histórico, após os rebeldes, liderados pela Organização para a Libertação do Levante (Hayat Tahrir Al-Sham HTS) e por al-Charaa, terem expulsado o regime de Bashar al-Assad e assumido o poder.

Já hoje, as forças de segurança sírias destruíram grandes quantidades de droga, incluindo cerca de 100 milhões de comprimidos de captagon, uma anfetamina produzida à escala industrial durante o regime de Bashar al-Assad, disse um responsável à Agence France-Press (AFP).

Em 2022, uma investigação da AFP revelava que o captagon tinha transformado a Síria “num narcoestado” com uma indústria ilegal avaliada em mais de dez mil milhões de dólares (cerca de 9,6 mil milhões de euros).