Se a Marvel arrancou a Fase 4 ao mesmo tempo que introduziu o formato série no MCU (Marvel Cinematic Universe) com “WandaVision”, em “Moon Knight” a Marvel dá novo abanão na estratégia ao virar-se para o streaming para contar a origem de um super-herói (é a primeira vez que acontece). Mas desengane-se quem pensa que esta minissérie de seis episódios é apenas “mais um produto” da casa e que segue a fórmula clinicamente testada por Kevin Feige. Porque não é (mas também convém não esquecer que é produto Disney; há limites e não pense que de súbito estamos num charco de violência.)
A realização do egípcio Mohamed Diab e o argumento do criador Jeremy Slater (“Umbrella Academy” da Netflix) deram à minissérie um tom mais sombrio e assustador (com monstros e tudo) do que seria expectável. A cereja em cima do topo do bolo, contudo, é mesmo Oscar Isaac no papel de Steven Grant, um pacato empregado de uma loja de recordações de um museu de história que começa a ser assombrado por perdas de consciência e memórias de uma outra vida (culpa de um Distúrbio de Identidade Dissociativa e de uma ligação psíquica com um Deus egípcio).
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