Amado era até agora curador sénior no museu britânico Middlesbrough Institute of Modern Art, depois de alguns anos no departamento de curadoria da Tate St. Ives, um dos quatro museus da Tate Gallery.
"A Cork Printmakers é uma instituição artística que promove a dimensão criativa das técnicas de impressão. O facto de a Cork Printmakers advogar o seu entendimento como a mais democrática das artes, corresponde ao meu compromisso com a programação artística enquanto modo de participação cívica", comentou Amado.
O Cork Printmakers promove a gravura como arte na Irlanda e internacionalmente, promovendo um ambiente criativo e técnico para o trabalho e procura chegar ao público através de exposições, encomendas, residências, cursos, eventos e publicações.
A presidente da Cork Printmakers, Kath Gorman, saudou Miguel Amado pela sua "riqueza de experiência, conhecimento e redes no mundo das artes visuais internacionais".
Nascido em Coimbra, em 1973, e licenciado em Sociologia, obteve o mestrado em curadoria de arte contemporânea no Royal College of Art, em Londres.
Foi comissário independente, radicado em Barcelona, criando projetos para Espanha e Portugal, nomeadamente exposições da Coleção Norlinda e José Lima, na Oliva Creative Factory, em S. João da Madeira.
Em Nova Iorque, realizou uma residência curatorial no Abrons Arts Center, colaborando com instituições como o Rhizome no New Museum, a Art in General e revista Artforum.
Em 2013 foi comissário do Pavilhão de Portugal na Bienal de Veneza, que levou o projeto da artista Joana Vasconcelos, intitulado "Trafaria Praia".
Miguel Amado é ainda comissário da Fundação PLMJ (criada pela sociedade de advogados A.M. Pereira, Sáragga Leal, Oliveira Martins, Júdice e Associados), em Lisboa, e colaborou com o Museu Coleção Berardo, o Centro de Artes Visuais de Coimbra e com o Museu da Cidade de Lisboa.
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