“Em Penafiel, o Escritaria celebrará a poesia e a música de Arnaldo Antunes, duas expressões indissociáveis no seu universo artístico, que se estende ainda para as artes visuais e o cinema”, lê-se numa comunicação do município enviada à agência Lusa.
Para aquela autarquia, “Arnaldo Antunes é uma referência cimeira da cultura brasileira”, sendo autor de mais de 20 livros, entre poesia e infantojuvenil, e vencedor de dois prémios Jabuti (1993 e 2016), com os livros “As coisas” e “Agora aqui ninguém precisa de si”.
Natural de S. Paulo, Brasil, Arnaldo Antunes é “um dos expoentes máximos da poesia concreta”, "movimento artístico nascido nos anos 1950 e devedor do futurismo”, refere-se ainda, dando-se nota de que “esta poesia se caracteriza pelo seu vanguardismo, experimentalismo e profunda relação com as artes visuais”.
O festival dedicado aos escritores de língua portuguesa vai perpetuar o nome do escritor, à semelhança dos autores homenageados anteriormente, com uma silhueta e uma frase sua, num espaço público da cidade, entre outras atividades.
Ao longo de 16 anos, o festival literário de Penafiel já homenageou Urbano Tavares Rodrigues, José Saramago, Agustina Bessa-Luís, Mia Couto, António Lobo Antunes, Mário de Carvalho, Lídia Jorge, Mário Cláudio, Alice Vieira, Miguel Sousa Tavares, Pepetela, Manuel Alegre, Mário Zambujal, Germano Almeida e Ana Luísa Amaral e Miguel Esteves Cardoso.
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