Cerca de 30 grupos, incluindo as televisões públicas DR e TV2, a agência de notícias Ritzau e vários outros órgãos, deram origem a uma organização que será lançada oficialmente na sexta-feira, explicou à AFP Stig Ørskov, diretor-geral do JP-Politikens Hus, o principal grupo dinamarquês de imprensa escrita.
A organização vai representar os grupos para negociar em conjunto e cobrar coletivamente o montante relativo aos direitos.
“A nossa principal exigência é que os gigantes tecnológicos paguem uma parte justa pelos conteúdos de informação criados pelos ‘media’ dinamarqueses que utilizam e com os quais lucram”, afirmou o responsável.
O objetivo é alcançar “maior força negocial” numa altura em que os grupos lamentam “acordos separados e não transparentes” entre os grandes grupos digitais e alguns ‘media’, insistiu.
Questionado pela AFP, o Google disse “respeitar” a estratégia dos ‘media’ dinamarqueses.
“Respeitaremos a forma como os editores dinamarqueses escolheram negociar e já propusemos começar as negociações com o objetivo de atingir acordos justos e razoáveis, em linha com a lei”, afirmou.
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