“Bloqueámos e removemos dezenas de milhões de anúncios relacionados com o coronavírus nos últimos meses, por violações de políticas, incluindo preços elevados, que tiram partido da escassez global na oferta de produtos médicos, que fazem alegações que induzem em erro e promovem benefícios ilegítimos”, disse a Google, em comunicado.

A empresa, com sede no Estado da Califórnia, nos Estados Unidos, tem uma ‘task force’ dedicada em exclusivo à pandemia da covid-19, que trabalha 24 horas por dia “a desenvolver novas tecnologias de deteção e a melhorar os sistemas de aplicação existentes para parar os maus atores”.

“Temos milhares de pessoas a trabalhar nas nossas equipas para garantir a proteção dos nossos utilizadores e a criação de um ecossistema seguro para anunciantes e ‘publishers'”, garantiu a Google.

Em 2019, a empresa de tecnologia removeu 2,7 mil milhões de anúncios maus, cerca de 5.000 por minuto, suspendeu perto de um milhão de contas de anunciantes e encerrou mais de 1,2 milhões de contas de ‘publishers’, com a remoção de anúncios de mais de 21 milhões de páginas ‘web’, por violações de políticas.

A nível global, segundo um balanço da agência de notícias AFP, a pandemia de covid-19 já provocou mais de 230 mil mortos e infetou mais de 3,2 milhões de pessoas em 195 países e territórios. Cerca de 908 mil doentes foram considerados curados.