A importância do projeto, que está em fase de planificação, foi explicada por John Holdren, assessor científico do Presidente Barack Obama, e por Charles Bolden, administrador da NASA, a agência aeroespacial dos Estados Unidos.
Bolden e Holdren afirmaram que o programa, conhecido como ARM (Missão para Redirecionar um Asteroide), é essencial para testar as tecnologias que poderão levar a humanidade até Marte e conquistar o sistema solar.
Este projeto, acrescentaram, é fundamental para testar futuras missões de exploração de minério em pleno espaço, constitui uma base técnica para lançar missões regulares para Marte a partir de 2030 e ajudará a consolidar métodos para defender a Terra de impactos de asteroides.
"Temos de pôr em andamento missões mais ambiciosas para poder levar os humanos cada vez mais longe no espaço", explicou Holdren numa apresentação no centro Goddard da NASA, no estado de Maryland (perto de Washington DC).
A missão ARM visa intercetar um asteroide perto da órbita da Terra, recolher um grande pedaço com várias toneladas de rocha gelada com uma sonda robótica e levá-lo até uma órbita estável perto da Lua, para que os astronautas possam fazer experiências e recolher amostras, durante a década de 2020.
Bolden disse que atualmente as missões espaciais estão numa fase "de dependência da Terra", já que necessitam dos abastecimentos trazidos da superfície terrestre. No entanto, a missão ARM pretende fazer com que os asteroides se convertam em estações de serviço da exploração espacial, fornecendo água e outras matérias-primas.
"Estamos quase lá. (...) Essa será a fase independente", na qual as possibilidades das viagens espaciais disparam, afirmou.
A NASA ainda está na fase de "design" da sonda robótica, do sistema para capturar o fragmento de asteroide e de cálculo do que é necessário em termos orbitais e de propulsão.
Comentários