De acordo com a mesma fonte, os funcionários da Comissão receberam ordens para apagar a aplicação dos dispositivos oficiais de serviço, no mais tardar, até 15 de março, o que confirma uma informação divulgada pelo site Euractiv.
A chinesa TikTok, detida pela ByteDance, está a ser banida dos dispositivos federais nos Estados Unidos, numa altura em que Bruxelas está atenta à forma como a rede social protege a privacidade dos utilizadores.
Em 2020, o Senado norte-americano aprovou um projeto de lei para proibir o TikTok, mas este nunca passou na Câmara. Outros projetos de lei para regulamentar ou proibir o TikTok e outras aplicações estão também pendentes no Congresso. As forças armadas americanas proibiram o aplicativo sobre dispositivos militares.
Os críticos dizem temer que o governo chinês esteja a ganhar acesso a informação crítica através da aplicação e poderia estar a usá-la para espalhar informação ou propaganda errada.
Entretanto, a rede social, anunciou que continua a investir na Europa "para apoiar" a sua comunidade de mais de 150 milhões e que está a expandir a capacidade de armazenamento de dados europeus.
"Estamos a procurar expandir a nossa capacidade de armazenamento de dados europeus", estando "numa fase avançada de finalização de um plano para um segundo centro de dados na Irlanda com um fornecedor de serviços externo, para além do local anunciado no ano passado", adiantou a empresa a 17 de fevereiro.
Além disso, o TikTok está também em conversações para estabelecer um terceiro centro de dados na Europa, "para complementar ainda mais" as operações planeadas na Irlanda e "os dados dos utilizadores TikTok europeus começarão a migrar este ano, continuando em 2024".
A empresa manifesta-se ainda empenhada em "em continuar a acelerar as oportunidades" para os seus utilizadores, enquanto se esforça "por estabelecer um novo padrão de segurança e proteção para manter o TikTok como um lugar de animação e entretenimento durante os próximos anos".
*Com Lusa e AFP
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