
Numa nota enviada à agência Lusa, a autarquia explica que “foram encontradas respostas temporárias de emergência mais adequadas para 18 pessoas que ainda precisam de apoio”.
Na quinta-feira, a autarquia de Almada, liderada pela socialista Inês de Medeiros, interditou a circulação de pessoas no Cais do Ginjal, desde as proximidades do terminal fluvial de Cacilhas até aos estabelecimentos de restauração existentes no Olho-de-boi, devido ao estado de degradação extremo da zona, decretando a “situação de alerta”, nos termos da Lei de Bases da Proteção Civil.
As pessoas que viviam naquela zona, em edificados devolutos, tiveram de sair, ficando alojadas numa Zona de Concentração e Apoio à População (ZCAP) criada na Escola Secundária Anselmo de Andrade.
As zonas de concentração e apoio à população são áreas criadas pela Proteção Civil para acolher temporariamente pessoas deslocadas de zonas não seguras, garantindo entre várias valências a dormida e a alimentação durante um determinado período.
Em comunicado a Câmara Municipal de Almada adianta que continuará a fornecer as refeições e a apoiar estas pessoas, no seu processo de autonomização, enquanto durar a Situação de Alerta e que o Serviço de Apoio e Atendimento Social da autarquia continua ativo e em articulação.
A interdição de circulação de pessoas no Cais do Ginjal, em Cacilhas, vigora até 01 de maio, mas pode ser prolongada em função das soluções encontradas até essa data.
Segundo a presidente da Câmara Municipal de Almada, o estado de degradação extrema desta zona do domínio público hídrico, e tendo em conta as avaliações técnicas do Serviço Municipal de Proteção Civil da Almada, não deixou outra opção que não a interdição de circulação no espaço de forma a garantir a segurança de pessoas e bens naquela zona.
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