O Governo dos Açores prevê que esteja concluído no final deste ano o estudo que vai caracterizar o fenómeno da violência doméstica e de género na região, à semelhança de uma análise realizada há dez anos, conjugando várias vertentes.
O projeto “Um Passo Mais”, de combate à violência doméstica no Porto, registou 1.120 novos processos em 2018 e findou 1.200, disse hoje a procuradora e criadora do projeto, Teresa Morais.
A violência doméstica foi a causa mais frequente dos casos novos ou reabertos sinalizados em 2018 pela Comissão de Proteção de Crianças e Jovens de Torres Vedras, segundo um relatório a que a Lusa teve hoje acesso.
As mulheres vítimas de violência doméstica continuada e severa desenvolvem um mecanismo de sobrevivência para não serem maltratadas que aumenta o risco de desenvolverem doenças cardiovasculares, diabetes, hipertensão e cancro, revela um estudo divulgado hoje.
O ministro do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social defendeu hoje mais atenção para os casos de violência doméstica, de forma a evitar que as crianças e jovens incorram em situações de risco.
Um juiz de instrução criminal no Tribunal Judicial do Porto aplicou hoje prisão preventiva a um homem de 81 anos suspeito de injuriar, ameaçar e agredir a mulher durante cerca de seis décadas, anunciou a GNR.
A PSP de Lisboa deteve um homem de 49 anos por violência doméstica, numa altura em que aumentava a “escalada de violência sobre a vítima”, segundo um comunicado hoje divulgado.
A Assembleia da República aprovou hoje um texto final, resultante de projetos do PSD e do PAN, no qual recomenda ao Governo a "urgente concretização de medidas" para melhorar a resposta na "prevenção e combate à violência doméstica".
O Tribunal de Baião condenou hoje a quatro anos e cinco meses de prisão efetiva um homem de 60 anos, residente no concelho, por maus-tratos à esposa praticados ao longo de 35 anos.
A maioria dos partidos com assento parlamentar afirmou ser contra muitas alterações legislativas e aumento da moldura penal para o crime de violência doméstica, tal como propôs o PSD, que se mostrou disponível para alterações na especialidade.
O tema da violência doméstica está hoje em debate na Assembleia da República, através de 15 projetos de lei que contemplam o aumento da moldura penal, a obrigatoriedade da formação dos magistrados ou uma maior proteção das crianças.
A violência doméstica volta a debate na Assembleia da República na terça-feira, através de 15 projetos de lei que contemplam o aumento da moldura penal, a obrigatoriedade da formação dos magistrados, uma maior proteção das crianças, entre outros.
Os dois homens detidos nos concelhos de Braga e Vieira do Minho por alegadamente perseguirem e agredirem as ex-companheiras ficaram sob vigilância eletrónica e proibidos de contactar as vítimas, anunciou hoje a GNR.
O Ministério Público (MP) recebeu das cinco comarcas do distrito judicial de Lisboa 3.487 processos por violência doméstica entre janeiro e março, segundo dados da Procuradoria-geral Distrital de Lisboa (PGDL).
O Algarve registou em média quatro participações por violência doméstica por dia em 2018, região que a partir de hoje fica coberta pela rede nacional de apoio às vítimas daquele crime, disse a ministra da Presidência e Modernização Administrativa.
Mais de 84 mil situações de violência doméstica em Portugal foram presenciadas por crianças ou jovens nos últimos oito anos, revelou hoje o especialista António Castanho, sublinhando que os números ainda estão longe da realidade.
Mais de metade dos homicídios voluntários ocorridos no ano passado foram cometidos em contexto familiar, conjugal ou por agressor conhecido, indica o Relatório Anual de Segurança Interna (RASI) de 2018.
Cerca de dois terços dos inquéritos de crimes de violência doméstica em 2018 foram arquivados, segundo dados do Relatório Anual de Segurança Interna (RASI) de 2018.
Os distritos de Lisboa, Porto, Setúbal, Aveiro e Braga foram os que em 2018 registaram mais ocorrências de violência doméstica, representando mais de 60% do total de participações, segundo o Relatório Anual de Segurança Interna (RASI).
O ministro da Administração Interna, Eduardo Cabrita, garantiu hoje que as vítimas de violência doméstica podem contar com a GNR como sendo a sua “primeira voz” e a sua “proteção amiga” diariamente.
Cerca de 3.000 pessoas manifestaram-se hoje em Zagreb, capital da Croácia, para reclamar tolerância zero e mais medidas de prevenção das autoridades e legislativas, para travar a violência doméstica.
A procuradora-geral da República defendeu hoje que é preciso fazer “mais e melhor” no combate à violência doméstica, chamando a atenção para as crianças e negando que o judiciário seja o único responsável pelas falhas no sistema.
Um homem ou mulher capaz de acusar outro ou outra de maus tratos como ferramenta de humilhação é o preço que temos de pagar pela coragem de outros e outras de enfrentar os seus agressores?