O Presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, demitiu hoje o "número dois" do Conselho de Segurança e Defesa Nacional do país, Mijailovich Demchenko, uma semana depois de ter afastado o chefe do Serviço de Segurança e a procuradora-geral.
Numa cidade destruída perto da linha da frente no sul da Ucrânia, o barulho da artilharia russa dá indicações da próxima batalha contra as tropas de Kiev, que procuram reconquistar terreno numa contra-ofensiva iminente, prometida por Zelensky.
O chefe da diplomacia russa, Sergei Lavrov, afirmou hoje no Cairo que já foi levantado o bloqueio aos portos ucranianos, após o acordo alcançado na sexta-feira em Istambul, e atribuiu a crise alimentar mundial às sanções ocidentais contra Moscovo.
A porta-voz da diplomacia russa afirmou hoje que mísseis russos destruíram, no sábado, a infraestrutura militar do porto de Odessa, vital para a exportação de cereais ucranianos.
Os Estados Unidos condenaram hoje os ataques com mísseis russos ao porto ucraniano de Odessa, no Mar Negro, dizendo que "lançam sérias dúvidas" sobre o compromisso que a Rússia assumiu na sexta-feira de desbloquear as exportações de cereais.
A Ucrânia acusou a Rússia este sábado, 23 de julho, de lançar mísseis contra o porto estratégico de Odessa e de "quebrar as suas promessas", um dia depois de Moscovo e Kiev selarem um acordo há muito esperado para retomar as exportações de cereais, bloqueadas pela guerra.
O primeiro-ministro da Hungria, o ultranacionalista Viktor Orbán, vaticinou hoje que a Ucrânia não vencerá a guerra contra a Rússia e que a paz não será alcançada antes das próximas eleições presidenciais nos Estados Unidos, em 2024.
O Governo ucraniano acusou hoje a Rússia de "cuspir na cara" da ONU e da Turquia com o ataque lançado hoje contra o porto comercial de Odessa, uma infraestrutura chave para a exportação de cereais pelo Mar Negro.
Os Estados Unidos anunciaram hoje um novo pacote de ajuda militar à Ucrânia avaliado em 270 milhões de dólares (264 milhões de euros), que inclui armas com maior precisão.
A Ucrânia e a Rússia assinaram hoje acordos separados com a Turquia e a ONU para desbloquear a exportação de cerca de 25 milhões de toneladas de cereais presos nos portos do Mar Negro.
A presidência russa (Kremlin) admitiu hoje ser "muito importante" permitir a exportação dos cereais bloqueados nos portos ucranianos devido à ofensiva russa, poucas horas antes da muito esperada assinatura de um acordo sobre esta questão.
A organização não-governamental (ONG) Human Rights Watch (HRW) acusou hoje as forças russas de serem responsáveis pelo desaparecimento e tortura de civis no sul da Ucrânia, nas regiões de Kherson e Zaporijia.
O acordo para permitir as exportações de cereais bloqueados nos portos ucranianos será assinado na hoje em Istambul, com a presença de representantes da Ucrânia e Rússia, do Presidente turco e do secretário-geral da ONU, António Guterres.
A Rússia adicionou esta quinta-feira à sua lista negra 39 autoridades e empresários australianos ligados ao setor da Defesa, em resposta às sanções da Austrália contra cidadãos russos, divulgou o Ministério dos Negócios Estrangeiros russo.
O acordo para permitir as exportações de cereais bloqueados nos portos ucranianos vai ser assinado na sexta-feira em Istambul, anunciou hoje a presidência turca em comunicado.
Três semanas depois de assumir o controlo de quase toda a região de Lugansk, as forças russas ainda não fizeram progressos significativos na província vizinha de Donetsk, onde hoje continuaram os combates.
A Rússia vai "estudar" a possibilidade de fornecer gás suplementar à Hungria em 2022, declarou hoje o chefe da diplomacia russa, Serguei Lavrov, após um encontro em Moscovo com o seu homólogo húngaro Péter Szijjártó.
O Presidente bielorrusso, Alexander Lukashenko, principal aliado da Rússia, defendeu hoje que o Ocidente, a Ucrânia e a Rússia devem entender-se para evitar "o precipício de uma guerra nuclear", numa entrevista à agência de notícias francesa AFP.
Duas pessoas morreram e outras 19 ficaram feridas na manhã de hoje num bombardeamento russo em Kharkiv, cidade no nordeste da Ucrânia, declarou o governador regional, Oleg Synegoubov.
O ministro dos Negócios Estrangeiros russo, Serguei Lavrov, disse hoje que os objetivos militares da Rússia na Ucrânia vão agora além da região leste do país e passaram a incluir "uma série de outros territórios".
A ministra da Defesa Nacional anunciou hoje que Portugal já enviou 315 toneladas de material militar para a Ucrânia, designadamente ‘drones’, armamento ou munições, e confirmou que Kiev já recebeu 14 carros blindados MC-113 disponibilizados pelas Forças Armadas.
O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky anunciou a criação de uma comissão parlamentar para monitorizar a utilização do armamento fornecido pelo Ocidente, para prevenir o que chamou de desinformação por parte da Rússia.
O líder supremo iraniano, Ali Khamenei, manifestou esta terça-feira um apoio firme ao Presidente russo, Vladimir Putin, ao defender que caso Moscovo não tivesse invadido a Ucrânia, a NATO teria atacado a Rússia mais tarde.