O Sindicato Nacional do Pessoal de Voo da Aviação Civil (SNPVAC) considera que as medidas laborais do plano de reestruturação da TAP são “absolutamente dramáticas”, após uma reunião com a administração da empresa.
O plano de reestruturação da TAP prevê o despedimento de 500 pilotos e a redução em 25% dos seus salários, segundo a informação divulgada hoje pelo Sindicato dos Pilotos da Aviação Civil (SPAC) após reunião com a administração.
A TAP vai propor aos trabalhadores um pacote de medidas voluntárias, que incluirá rescisões por mútuo acordo, licenças não remuneradas de longo prazo e trabalho a tempo parcial, e admite cortes salariais transversais e despedimentos.
O Sindicato dos Trabalhadores da Aviação e Aeroportos (Sitava) disse hoje que já se perderam 3.000 postos de trabalho nas quatro empresas do grupo TAP, pela não renovação de contratos a termo e cancelamento de contratos temporários.
A TAP prevê operar cerca de 30% da sua capacidade em novembro e dezembro e reforçou as rotas com maior procura no Natal e Ano Novo, mas a operação fica “muito aquém” da anterior à pandemia, foi hoje divulgado.
Uma plataforma de sete sindicatos, que hoje se reuniu com a TAP, criticou a falta de informação sobre o plano de reestruturação da companhia aérea, classificando esta questão de “inacreditável”, segundo um comunicado.
O Sindicato dos Trabalhadores da Aviação e Aeroportos (Sitava) exigiu hoje que a Comissão Executiva da TAP informe sobre as negociações no âmbito do plano de reestruturação, depois de uma reunião que considerou um “monólogo” dos representantes da companhia.
A administração da TAP mantém hoje e sexta-feira um conjunto de reuniões técnicas com a Comissão de Trabalhadores e os sindicatos, sobre o plano de reestruturação da companhia aérea a apresentar a Bruxelas até 10 de dezembro.
Os acionistas da TAP formalizam hoje em assembleia-geral a exoneração de responsabilidades de David Neeleman, Humberto e David Pedrosa enquanto administradores da companhia aérea, que é detida em 72,5% pelo Estado, desde 2 de outubro.
A Ryanair, que contestou no Tribunal Europeu de Justiça a ajuda estatal aprovada pela Comissão Europeia, de Portugal à TAP, considera que este apoio de 1,2 mil milhões de euros vai "fazer com que a companhia fique preguiçosa".
Uma plataforma de sete sindicatos, que representam trabalhadores da TAP, lamentou hoje não ter sido recebida pelo Governo no âmbito do processo de reestruturação, do qual discorda, segundo um comunicado.
O ministro das Infraestruturas e da Habitação, Pedro Nuno Santos, afirmou hoje, no parlamento, que a TAP está a abandonar encomendas que já estavam feitas e a "negociar a devolução de alguns aviões".
A TAP organizou até agora 85 voos de repatriamento e humanitários para países com o espaço aéreo encerrado a voos comerciais, permitindo o regresso de cerca de 12 mil portugueses e residentes em Portugal, informou o Governo.
O PSD/Madeira voltou hoje a criticar os preços praticados pela TAP nas viagens para a região, referindo que na época do Natal chegam a atingir 1.143 euros, e considerou os valores “pornográficos” e “obscenos”.
O presidente do PSD, Rui Rio, criticou hoje as opções do Governo para a TAP, acusando o executivo de “enterrar dinheiro dos contribuintes” na transportadora aérea nacional antes de ser conhecido o plano de reestruturação.
A TAP e o Novo Banco podem ter um efeito orçamental maior que o estimado pelo Governo em 2021, constituindo "riscos não negligenciáveis" para o défice, segundo uma avaliação do Conselho das Finanças Públicas (CFP) hoje divulgada.
O Sindicato dos Técnicos de Manutenção de Aeronaves (SITEMA) pediu hoje uma reestruturação da TAP feita com “coragem” e com “objetivos claros e transparentes”.
A TAP reduziu a sua capacidade em 72% e o número de voos em 68% em setembro deste ano, face a igual período de 2019, afirma o presidente executivo da companhia, Ramiro Sequeira, numa mensagem enviada aos trabalhadores.
A Autoridade da Concorrência (AdC) deu 'luz verde' ao reforço do Estado na TAP, com a aquisição de 22,5% do capital da companhia, que se somam aos 50% já detidos pela Parpública, revela um aviso hoje publicado.
O presidente da Associação da Hotelaria de Portugal (AHP) disse à Lusa que o setor deseja, no âmbito da reestruturação da TAP, uma companhia aérea dimensionada à escala do turismo nacional, “rentável e que sirva o país”.
O CDS-PP disse hoje que o Governo socialista considera que “os portugueses têm obrigação de pagar o buraco financeiro da TAP”, mas apenas para servir a região de Lisboa, já que o Porto foi abandonado pela companhia aérea.
O presidente do Conselho Regional do Norte reconheceu hoje que a TAP atravessa um momento "complexo", mas defendeu que o aeroporto do Porto "não pode ficar sinalizado como o patinho feio da transportadora aérea".
O presidente da Câmara do Porto sugeriu hoje ao ministro das Infraestruturas que acabe com as quatro rotas da TAP a partir do Aeroporto Francisco Sá Carneiro que dão prejuízo e “incorpore” a companhia aérea na Carris ou Soflusa.
A Iniciativa Liberal avançou com duas intimações em tribunal para obrigar o Governo a divulgar o plano de liquidez da TAP e o Banco de Portugal a dar acesso à auditoria enquanto supervisor do BES.