Os talibãs tomaram Pul-e-Khumri, capital da província setentrional afegã de Baghlan, após vários dias de combates contra as forças de segurança, tornando-a a segunda capital regional hoje capturada e a oitava em menos de uma semana.
Pelo menos 183 civis foram mortos e 1.181 feridos pelos talibãs em quatro cidades afegãs desde 09 de julho, alertou hoje a alta comissária das Nações Unidas para os Direitos Humanos, Michelle Bachelet.
Os combates entre os talibãs e as forças afegãs continuaram hoje pelo terceiro dia consecutivo nos arredores de Herat, a principal cidade do oeste do Afeganistão, onde os escritórios da ONU foram atacados na sexta-feira.
Um porta-voz dos talibãs anunciou hoje que estes controlam 90% das fronteiras afegãs, onde levam a cabo uma ofensiva facilitada pela retirada das tropas estrangeiras.
Os talibãs declararam hoje que controlam 85% do território do Afeganistão, enquanto promovem uma ofensiva contra as forças de Cabul, mas essa afirmação do grupo rebelde não foi confirmada por uma fonte independente.
Os talibãs consideraram hoje que "o prolongamento da ocupação e da guerra" não é do interesse de nenhuma das partes, antes de uma reunião da NATO sobre a retirada das tropas estrangeiras do Afeganistão.
A China prometeu hoje apoiar o acordo de paz entre Washington e os Talibãs, no Afeganistão, e pediu a retirada "ordenada e responsável" das tropas estrangeiras para evitar um vazio de poder e possível ressurgimento do terrorismo.
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou hoje que vai reunir-se em breve com dirigentes dos talibãs, após a assinatura de um acordo de paz com o grupo rebelde para pôr fim ao conflito no Afeganistão.
Os talibãs estão “totalmente comprometidos” em respeitar os termos de um acordo de paz no Afeganistão que assinarão em breve com os Estados Unidos, de acordo com um líder do movimento fundamentalista islâmico.
Os talibãs encerraram dezenas de centros de saúde administrados por uma organização não-governamental (ONG) sueca no Afeganistão, anunciou hoje a entidade, lamentando que milhares de pessoas ficarão sem cuidados médicos.
O Governo do Afeganistão libertou nos últimos dias mais de 250 prisioneiros talibãs, os primeiros de um total de 900, num gesto de boa vontade sem precedentes para abrir caminho para possíveis negociações de paz.
O encontro entre talibãs e representantes do Governo afegão, agendado para este fim de semana na capital do Qatar, Doha, foi hoje adiado, tendo Washington apelado às partes que reconsiderem a decisão.
Os talibãs paquistaneses reconheceram hoje a morte do seu líder, Maulana Fazlullah, morto na semana passada no Afeganistão por um drone do exército americano, e anunciaram ter nomeado um novo chefe.
A Ucrânia informou hoje que o estrangeiro morto no ataque reivindicado pelos talibãs contra um hotel de luxo na capital do Afeganistão, Cabul, é um cidadão ucraniano.