As Nações Unidas pediram hoje mais de 75 milhões de dólares de financiamento de emergência para fazer face à crise alimentar no Sudão, onde, após meses de conflito, mais de 17 milhões de pessoas sofrem de insegurança alimentar aguda.
O Conselho de Segurança da ONU aprovou hoje, a pedido das autoridades sudanesas, uma resolução que encerra o mandato da Missão Integrada de Assistência à Transição das Nações Unidas no Sudão (UNITAMS) a partir de domingo.
O Sudão enfrenta "a maior crise mundial de crianças deslocadas", com cerca de 7.600 crianças a fugirem, todos os dias, das suas casas devido à guerra, anunciou hoje a organização não-governamental (ONG) Save the Children.
Cerca de 19 milhões de crianças estão impedidas de ir à escola no Sudão devido ao conflito entre o exército e as paramilitares Forças de Apoio Rápido, denunciaram hoje a Unicef e a Save the Children.
O Sudão oficializou um surto de cólera no estado de Gadarife, onde os casos suspeitos já aumentaram para 264, dos quais quatro foram confirmados e 16 pessoas já morreram, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS).
A dengue e a diarreia aguda estão a aumentar "a um ritmo alarmante", causando "centenas de mortes", no Sudão, onde a guerra forçou o encerramento de 100 hospitais, alertaram hoje médicos que pedem que se contenha a propagação.
O confronto entre o exército do Sudão e as Forças de Apoio Rápido (FAR), de paramilitares rivais, provocou já o deslocamento de mais de cinco milhões de pessoas, anunciou hoje a agência das Nações Unidas para as migrações.
O número de refugiados devido ao conflito entre exército e paramilitares no Sudão, que dura há quatro meses, ultrapassa agora um milhão, anunciaram hoje as Nações Unidas em Genebra.
Pelo menos 498 crianças e "provavelmente centenas de outras" morreram de fome nos quatro meses de guerra no Sudão, anunciou hoje a organização não-governamental (ONG) Save the Children.
A organização não-governamental (ONG) de defesa dos direitos humanos Human Rights Watch e 30 peritos das Nações Unidas acusaram hoje, em iniciativas separadas, os paramilitares sudaneses de violação e violência sexual contra as mulheres.
O conflito no Sudão já causou, desde abril, mais de quatro milhões de deslocados, segundo a agência da ONU para os Refugiados, que se mostrou preocupada com a deterioração das condições sanitárias nos campos que acolhem parte desta população.
A Organização Não Governamental (ONG) especializada na contabilização de vítimas em conflitos armados, ACLED, estimou hoje que mais de 3.900 pessoas tenham morrido desde o início da guerra no Sudão, 880 das quais nas últimas quatro semanas.
A Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO) lançou hoje uma campanha de emergência de distribuição de sementes para os agricultores afetados pelo conflito no Sudão, desencadeado em 15 de abril.
A organização não-governamental Save the Children e organismos humanitários locais estão a denunciar a violação de meninas menores de idade desde o início do conflito entre o exército sudanês e as forças paramilitares no Sudão.
O Alto Comissário das Nações Unidas para os Refugiados disse hoje que mais de 500.000 pessoas fugiram dos combates no Sudão para o estrangeiro, num momento em que já há dois milhões de deslocados no país.
O exército sudanês acusou na quarta-feira as Forças de Apoio Rápido (RSF, na sigla em inglês) de "sequestrar e assassinar" o governador do Estado do Darfur Ocidental.
O secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), António Guterres, está "profundamente preocupado" com a situação no Darfur e "consternado com os relatos de violência em larga escala" em toda a região oeste do Sudão.
O Governo do Sudão declarou o chefe da Missão Integrada das Nações Unidas para a Assistência à Transição no Sudão (UNITAMS, na sigla em inglês), Volker Perthes, 'persona non grata', foi anunciado na quinta-feira.
A Missão das Nações Unidas no Sudão do Sul (UNMISS, na sigla em inglês) disse que pelo menos 13 pessoas morreram e 20 ficaram feridas devido à violência entre comunidades perto da base da missão.
Mais de 1,5 milhões de pessoas foram obrigadas a abandonar as suas casas desde o início dos confrontos no Sudão, em 15 de abril, segundo uma nova contagem da ONU divulgada na segunda-feira. O conflito está a aumentar e a crise humanitária "a piorar de dia para dia".
O exército do Sudão e as Forças de Apoio Rápido (FAR) paramilitares travaram combates nesta quinta-feira, perto de um importante complexo militar na capital do país, relataram testemunhas à AFP.
A região de Darfur, no oeste do Sudão, foi hoje declarada "zona de catástrofe" pelos contínuos assassínios e saques, anunciou o governador, Minni Arko Minawi, enquanto prossegue a incerteza sobre se haverá uma nova trégua no país.
O secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), António Guterres, convocou hoje o Conselho de Segurança para informar os Estados-membros sobre a "situação dramática" no Sudão, na sequência do conflito entre o Exército e os paramilitares.
O exército sudanês e o grupo paramilitar Forças de Apoio Rápido (RSF, na sigla em inglês) concordaram hoje em prolongar por mais cinco dias a trégua que dura, em teoria, há uma semana, anunciaram os mediadores, EUA e Árabia Saudita.