O PS acusou hoje o PSD de forçar um "inexistente" nexo de causalidade entre a atual maioria de esquerda parlamentar e a posição do Governo português no caso "Skripal", não optando pela expulsão imediata de diplomatas russos.
O PSD acusou hoje o Governo de ter uma posição “tímida e condicionada” pelo PCP e BE no caso Skripal e defendeu a expulsão imediata de diplomatas russos, tal como fizeram a maioria dos países da União Europeia.
A decisão do Governo português sobre o “caso Skripal” está “em curso” e rege-se pela defesa dos interesses “nacional, europeu e da Aliança Atlântica”, mas também pela “autonomia, prudência e firmeza”, disse à Lusa o ministro dos Negócios Estrangeiros.
O chefe da diplomacia britânica, Boris Johnson, afirmou hoje que a "cadeia de comando" no caso do envenenamento do ex-espião Serguei Skripal conduz diretamente ao Kremlin, acrescentando que o ataque foi ordenado para ajudar a reeleição de Vladimir Putin.
Um alto responsável da diplomacia russa afirmou hoje que se o ex-espião russo Serguei Skripal tivesse sido atingido por um agente neurotóxico militar, como sustentam as autoridades do Reino Unido, o ataque "teria causado múltiplas vítimas".
O Governo russo garantiu hoje que o gás 'Novitchok', com o qual terão sido envenenados o ex-espião russo Sergie Skripal e a sua filha, foi desenvolvido pelo ocidente, e não pela Rússia, como denunciado pelo Reino Unido.
O Ministério dos Negócios Estrangeiros britânico indicou hoje que tinha "antecipado" as medidas de retaliação de Moscovo no caso do ex-espião russo envenenado e que está prevista uma reunião do Conselho de Segurança Nacional para a semana.
Moscovo anunciou hoje a expulsão de 23 diplomatas britânicos e o fim das atividades do British Council na Rússia, na sequência da reação de Londres ao envenenamento no Reino Unido de um antigo espião russo e da filha.
O Kremlin classificou hoje como "chocante" e "imperdoável" que o ministro dos Negócios Estrangeiros do Reino Unido, Boris Johnson, tenha apontado diretamente Vladimir Putin como responsável pelo ataque com um agente neurológico contra um ex-espião russo em território britânico.
O ministro dos Negócios Estrangeiros do Reino Unido disse hoje que "é altamente provável" que tenha sido o Presidente russo, Vladimir Putin, a ordenar o uso de um agente neurotóxico contra um ex-espião na cidade inglesa de Salisbury.
O chefe da diplomacia portuguesa considerou hoje que o caso do ex-espião russo envenenado em Inglaterra com um agente neurotóxico contém "elementos de tensão graves" entre dois países próximos de Portugal, o Reino Unido e a Rússia.
Os líderes de França, Alemanha, EUA e Reino Unido repudiaram hoje, em conjunto, a utilização do agente neurotóxico Novichok contra Sergei Skripal e a filha como uma "violação do direito internacional" e uma "ameaça à segurança de todos".