O presidente francês, Emmanuel Macron, só participará na cimeira em Istambul sobre a Síria se não ocorrer entretanto uma ofensiva militar em Idlib, bastião insurgente que Damasco quer reconquistar, indicou esta sexta-feira a presidência francesa.
Os Estados Unidos anunciaram na quarta-feira que não vão financiar a reconstrução da Síria, em guerra desde 2011, enquanto as forças iranianas e os soldados apoiados por Teerão não abandonarem o país
O Presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, disse esta quinta-feira que a Turquia não vai abandonar as zonas que controla na Síria até que os seus habitantes participem em eleições.
A Direção-Geral das Antiguidades e dos Museus da Síria expôs na quarta-feira, numa exposição em Damasco, capital do país, centenas de peças encontradas em todo o território, desde o início da guerra, em 2011.
Um primeiro grupo de rebeldes começou hoje a sair da futura zona desmilitarizada do noroeste da Síria, após o acordo russo-turco de 17 de setembro, que ajudou a impedir uma ofensiva de Damasco contra província rebelde de Idlib.
O governo sírio reabriu hoje o posto fronteiriço de Nasib, o principal com a Jordânia, que permaneceu encerrado durante três anos, desde que foi tomado por grupos rebeldes.
Alemanha, França, Rússia e Turquia estão a preparar para outubro uma cimeira para discutir o conflito na Síria, anunciou hoje a chanceler alemã, Angela Merkel.
Os Estados Unidos pediram hoje à Rússia para "reconsiderar" a decisão de fornecer à Síria um recente sistema de mísseis antiaéreos S-300, argumentando que provocaria uma "escalada significativa" da violência na região.
O líder do movimento xiita libanês Hezbollah, aliado do regime de Damasco, assegurou hoje que a sua organização se vai manter na Síria “até nova ordem”, apesar da “calma nas linhas da frente” do país devastado pela guerra civil.
As autoridades de Damasco saudaram hoje o acordo russo-turco divulgado na véspera sobre a criação de uma "zona desmilitarizada" na província de Idleb, último grande bastião no noroeste da Síria.
O ministro dos Negócios Estrangeiros iraniano considerou hoje que o acordo alcançado entre Moscovo e Ancara para impedir um ataque das tropas de Damasco contra a província rebelde síria de Idlib é um exemplo de "diplomacia responsável".
O Presidente da Rússia, Vladimir Putin, e o seu homólogo turco, Recep Tayyip Erdogan, concordaram esta segunda-feira na instauração de uma "zona desmilitarizada" na província síria de Idlib, que será patrulhada pelas polícias militares turca e russa.
A Alemanha está disposta a "assumir responsabilidade na reconstrução" da Síria caso haja uma "solução política" que leve a "eleições livres", afirmou o ministro dos Negócios Estrangeiros.
A guerra na Síria, desencadeada em 2011, já causou mais de 360.000, segundo um novo balanço divulgado hoje pelo Observatório Sírio dos Direitos Humanos (OSDH).
A ONU está a intensificar os preparativos para uma eventual retirada de até 900.000 civis na província síria de Idleb, atualmente sob controlo de diversos grupos rebeldes e onde se perspetiva uma ampla ofensiva das forças governamentais sírias.
No exterior da sua casa, no noroeste da Síria, Huzeifa al-Chahhad trabalha habilmente com copos de papelão, sacos de plástico e um par de tesouras. Com o que tem em mãos, o seu objetivo é fabricar máscaras para proteger os seus filhos de um eventual ataque químico.
A chanceler alemã assegurou esta quarta-feira que não descarta qualquer resposta, mesmo militar, perante a possibilidade de uma violação pelo Governo da Síria da convenção contra o uso de armas químicas no ataque a Idleb, último bastião rebelde.
O secretário-geral da ONU, António Guterres, afirmou hoje que a província síria de Idleb "não pode ser transformada num banho de sangue" e pediu à Rússia, Irão e Turquia que façam tudo para proteger os civis.
O Conselho de Segurança da ONU reúne-se na sexta-feira para abordar a situação em Idleb, na Síria, cujo controlo o regime de Bashar al-Assad quer retomar com apoio russo, anunciou hoje a embaixadora norte-americana na organização, Nikki Haley.
Responsáveis militares sírios asseguraram hoje que pelo menos cinco mísseis lançados por aviões israelitas foram intercetados na região de Waid Aiyun na província de Hama, centro da Síria, indicou a agência oficial SANA.
Pelo menos nove civis, incluindo cinco crianças, morreram hoje em ataques aéreos russos contra a província de Idleb (noroeste da Síria), último grande bastião rebelde no país e onde estará iminente uma ofensiva do regime.
O Papa Francisco fez um alerta este domingo sobre o perigo de uma "catástrofe humanitária" na Síria, na província de Idlib, submetida há vários dias a um intenso ataque do regime de Damasco.
O passado mês de agosto foi o que registou menos vítimas mortais na Síria desde maio de 2011 e em que morreram menos civis desde o início do conflito, em março daquele ano, avançou hoje o Observatório Sírio de Direitos Humanos.
A Rússia disse hoje que admite que os Estados Unidos lancem novos ataques com mísseis contra a Síria, advertindo que, nesse caso, prejudicarão todas as medidas tomadas para a solução pacífica do conflito.