O ministro da Segurança Social afirmou hoje que a idade legal da reforma em 2019 deverá fixar-se nos 66 anos e cinco meses e salientou o aumento real do poder de compra dos pensionistas em 2018.
A Confederação Nacional de Reformados, Pensionistas e Idosos (MURPI) exigiu hoje o aumento de todas as reformas e pensões, para que os idosos possam começar a recuperar o poder de compra já no próximo ano.
As reformas antecipadas pedidas este ano terão um corte à cabeça de 13,88%, tendo em conta os dados da esperança média de vida, de que depende o fator de sustentabilidade a aplicar àquelas pensões, hoje confirmados pelo INE.
O novo regime de reformas antecipadas apresentado pelo Governo aos parceiros sociais, que apenas elimina o corte para os trabalhadores com carreiras contributivas muito longas, deverá abranger quase 40.000 trabalhadores e custar 300 milhões de euros.
O Governo estima que o novo regime das reformas antecipadas, que elimina os cortes para os trabalhadores com carreiras contributivas muito longas, vai custar 300 milhões de euros e que, se for faseado, não compromete as contas da Segurança Social.
Mais de 18 mil trabalhadores poderão aceder à reforma antecipada aos 60 anos, sem penalização ou com desagravamento, já em 2017, desde que tenham 48 ou mais anos de descontos ou que tenham começado a trabalhar antes dos 15 anos.
O Governo propôs hoje aos parceiros sociais que os trabalhadores com pelo menos 48 anos de descontos para a Segurança Social e 60 anos de idade se possam reformar antecipadamente sem qualquer penalização.
Sindicatos e a Comissão de Trabalhadores dos CTT denunciaram hoje no parlamento a falta de dinheiro em caixa nos balcões para o pagamento de reformas e o incumprimento da confidencialidade nos postos agenciados pela empresa.
A líder do CDS-PP considerou hoje não haver nenhuma razão para que as pensões mínimas não sejam aumentadas em linha com as de valor mais elevado e disse esperar que a proposta do seu partido venha a ser aprovada.
As novas regras de antecipação da idade da reforma vão entrar em vigor no próximo ano, privilegiando as carreiras contributivas mais longas, refere o relatório da proposta do Orçamento do Estado para 2017 (OE2017).
A coordenadora do Bloco de Esquerda (BE), Catarina Martins, disse hoje que o partido está a negociar com o Governo do PS um aumento de 10 euros para as pensões mais baixas.
O líder do PCP, em entrevista ao Diário de Notícias e à TSF, confirmou que existe abertura por parte do governo para que exista um aumento generalizado das pensões.