A pandemia de covid-19 e a guerra na Ucrânia foram os maiores travões à progressão da redução da pobreza global desde 1990, segundo um relatório do Banco Mundial hoje divulgado.
A pobreza demonstrou ser uma “condenação existencial” para todas as pessoas que participaram num estudo sobre vulnerabilidades em Lisboa, cuja condição permaneceu inalterada durante dez anos apesar dos esforços e das políticas públicas existentes.
O Papa Francisco alertou hoje para o grande número de pobres gerado pela "insensatez da guerra", que provoca "o deslocamento de milhares de pessoas, especialmente crianças, com o objetivo de as desenraizar e de lhes impor outra identidade".
O ministro da Educação disse hoje, no Dia Mundial da Criança, que o combate à pobreza infantil continua a ser um dos maiores entraves ao sucesso escolar.
A investigadora Margarida Gaspar de Matos admite que a pandemia tenha levado ao retraimento ou depressão nalguns jovens, e a comportamentos de transgressão noutros, mas sublinha que é perigoso fundar a criminalidade no género musical.
71% das famílias portuguesas sentiu dificuldades económicas em 2021. As conclusões são do barómetro DECO PROTESTE, que aponta para a mobilidade, habitação, saúde e alimentação como as despesas mais valorizadas.
O risco de pobreza aumentou entre 2019 e 2020, segundo dados provisórios do INE revelados no relatório "Portugal, Balanço Social 2021", atingindo quase 2 milhões de pessoas e com subidas maiores entre mulheres e idosos, mas também nas famílias.
O México vai propor à Assembleia Geral da ONU um "Plano Mundial de Fraternidade" que prevê que milionários e empresas financiem a melhoria de condições de vida de 750 milhões de pessoas pobres, disse hoje o Presidente do mexicano.
O Presidente da República alertou hoje para a pobreza em Portugal, qualificando-a como "um problema enorme" e "o problema dos problemas", apelando à ação dos cristãos e defendendo que devem projetar a sua fé no espaço público.
Mais de 1,6 milhões de portugueses vivem abaixo do limiar da pobreza, ou seja, com menos de 540 euros por mês, uma realidade que afeta famílias numerosas, mas também quem vive sozinho, idosos, crianças, estudantes e trabalhadores.
A coordenadora nacional da Rede Europeia Anti-Pobreza, Sandra Araújo, insistiu hoje na importância de existir uma estratégia nacional que olhe para as causas da pobreza e que promova políticas capazes de resolver o problema.
O secretário-geral da UGT considerou hoje “preocupantes” os dados do estudo da Fundação Francisco Manuel dos Santos que indicam que a maioria das pessoas em situação de pobreza trabalha e pede ao Governo que aposte na qualificação.
O desemprego, a doença e o divórcio são fatores que contribuem para a entrada numa situação de pobreza ou que impedem que se saia dessa condição — e “ter um emprego seguro não é suficiente" para contrariar esta condição, conclui o estudo "Pobreza em Portugal - Trajetos e Quotidianos".
Passado um ano do início da pandemia, o crescimento da pobreza em Portugal vai-se tornando visível no aumento de apoios sociais como as prestações pagas para atenuar a pobreza e na dependência da ajuda alimentar do Governo. O ano ficou marcado pela maior quebra de que há registo da economia nacional
Mais de 12% da população portuguesa estava em 2019 numa situação de pobreza persistente e 17,2% em risco de pobreza, uma percentagem que disparava para mais de 43% sem apoios sociais do Estado, segundo um estudo hoje divulgado.
A CGTP exigiu hoje que o Governo tome medidas para evitar o aumento exponencial dos números da pobreza entre as quais o alargamento da proibição de despedimentos, o aumento dos salários e a melhoria das prestações sociais.
Os níveis de pobreza infantil continuam elevados em Portugal, alertou hoje a UNICEF, sublinhando que se estima em 22,3% a percentagem de crianças a viver nesta situação, pelo que recomenda medidas destinadas a aumentar o rendimento das famílias.
Nos primeiros seis meses do ano a AMI – Assistência Médica Internacional apoiou em média 114 novos casos de pobreza por mês, adiantou hoje a instituição em comunicado, no qual alerta para o “agravamento da pressão social”.
O presidente do Banco Mundial, David Malpass, estimou hoje que a crise gerada pela covid-19 pode levar até 100 milhões de pessoas à pobreza extrema em todo o mundo e apelou aos credores para reduzirem a dívida dos países pobres.
As Nações Unidas alertam que as crianças podem ser as grandes vítimas da pandemia de covid-19, sobretudo pela pobreza que pode afetar 62 milhões de crianças, apesar de o grupo etário não estar a ser atingido diretamente pela doença.
A taxa de risco de pobreza baixou para 17,2% em 2018, mas ainda há cerca de 2,2 milhões de pessoas que estão em risco de pobreza ou exclusão social, segundo dados hoje divulgados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).
Cerca de 330 mil crianças estão em risco de pobreza em Portugal, sendo que o grupo etário até aos 18 anos é o mais afetado, o que significa que há mais crianças pobres do que adultos ou idosos.
Na União Europeia (UE) havia, em 2018, 21,7% de pessoas em risco de pobreza, com Portugal alinhado na média (21,6%), mas recuando mais do dobro da UE (4,4 pontos percentuais) face a 2008, segundo o Eurostat.
O presidente da República defendeu hoje que a "única forma de combater a pobreza" é "crescer e distribuir" à medida desse crescimento, lamentando os "ainda elevados" números registados sobre as carências em Portugal.