O PCP considerou hoje que a condenação "inequívoca" das violações de direitos humanos no Qatar, a propósito do Campeonato do Mundo de Futebol, "não tem de passar pelo boicote à participação" da seleção portuguesa.
O ex-secretário-geral da CGTP, Arménio Carlos, desafiou hoje o PCP a “corrigir” a posição sobre a Ucrânia, sob pena de o partido ser “queimado em lume brando”, e considerou que os resultados eleitorais deveriam ter sido mais discutidos.
O novo secretário-geral do PCP reconhece que foram curtas as suas experiências profissionais como carpinteiro e padeiro, mas sublinha que o ambiente em que cresceu o “habilita” à categoria de “operário” — como o partido o apresentou.
O secretário-geral do PCP, Paulo Raimundo, afirmou hoje recear que o processo de revisão constitucional em curso vá dar “asneira”, defendendo que o que é preciso é cumprir a Lei Fundamental. Quanto ao seu partido, reconhece "insuficiências" na organização interna.
O secretário-geral do PCP, Paulo Raimundo, comparou a Rússia a um "cão atiçado" pelos Estados Unidos, NATO e União Europeia, e sublinhou que o partido nada tem a ver com as "opções do Governo russo".
O PCP quer consagrar na Constituição um rendimento mínimo de subsistência para todos os cidadãos e estipular a valorização "em termos reais" do salário mínimo nacional, propondo ainda a redução progressiva do horário laboral, "sem perda de direitos".
O novo secretário-geral do PCP, aprovado este sábado por unanimidade, fez hoje o primeiro discurso aos militantes, numa intervenção de encerramento da conferência nacional do PCP, em Corroios, concelho do Seixal.
A líder parlamentar do PCP advogou hoje que, com a maioria absoluta do PS, voltou "o discurso das inevitabilidades", da degradação das condições de vida dos portugueses, e desafiou-o a acolher propostas dos comunistas no Orçamento.
O ex-líder do grupo parlamentar do PCP, João Oliveira, manifestou-se hoje a favor de uma “rutura” total com a política seguida pelo governo do PS, a quem acusou de seguir a linha defendida pelo “grande capital”.
A direção do PCP rejeitou propostas de alteração ao projeto de resolução política que relacionavam o voto do partido contra o Orçamento do Estado para 2022 com quebras eleitorais e as que "refaziam uma avaliação da situação internacional".
Esta foi a última intervenção de Jerónimo de Sousa na qualidade de secretário-geral do PCP, depois de 18 anos à frente dos comunistas. No final, Jerónimo foi fortemente aplaudido numa ovação que durou vários minutos.
Paulo Raimundo, ou "Paulinho", como é conhecido por camaradas comunistas, começou a desenhar o percurso político em Setúbal, onde lhe reconhecem "consistência política" e, na terra onde cresceu, pedem que não se esqueça de quem vive nas zonas rurais.
Paulo Raimundo vai ser o quarto secretário-geral do PCP em democracia, um cargo que Álvaro Cunhal chegou a “dividir” com Carlos Carvalhas e que Jerónimo de Sousa abandonou a meio do último mandato por razões de saúde.
O PCP realiza entre sábado e domingo uma conferência nacional que, entre o reenquadramento do partido na realidade do país e do mundo e a necessidade de reforçá-lo com quadros jovens, vai confirmar Paulo Raimundo como novo secretário-geral.
Mais de 900 delegados do PCP discutem entre hoje e amanhã o reenquadramento do partido no panorama político do país na quarta conferência nacional em 100 anos, que vai também confirmar a eleição de Paulo Raimundo como secretário-geral.
O PCP vai apresentar um projeto de revisão constitucional para "defender os valores de Abril", depois de o PS ter dado "aval" ao processo iniciado pelo Chega, anunciou hoje a líder parlamentar, Paula Santos.
O PCP reapresentou hoje uma proposta para a fixação dos preços máximos nos combustíveis e para limitar o preço do gás canalizado e de botija, desafiando o PS a alterar a sua posição e votar a favor.
O secretário-geral cessante do PCP, Jerónimo de Sousa, apresentou hoje a renúncia ao mandato de deputado à Assembleia da República e vai ser substituído por Duarte Alves, um dos mais jovens dirigentes do partido.
Os renovadores comunistas Carlos Brito e Domingos Lopes criticaram hoje a escolha de Paulo Raimundo para secretário-geral do PCP, por ser um militante "totalmente desconhecido" e uma "completa incógnita" no palco político.
A conferência de imprensa foi marcada depois de ser anunciado pelo PCP que Jerónimo de Sousa vai abandonar o cargo de secretário-geral do partido, sendo substituído por Paulo Raimundo. O líder cessante explicou as razões da saída, criticou o estado do país e emocionou-se a espaços, confessando que o
O presidente da Assembleia da República, Augusto Santos Silva, agradeceu hoje o "enorme contributo" de Jerónimo de Sousa para as instituições democráticas portuguesas, em reação ao anúncio da sua saída de secretário-geral do PCP.
Paulo Raimundo entrou para os órgãos diretivos mais restritos do PCP no último Congresso, em 2020, e exerceu vários ofícios que o ligam ao mundo do trabalho, substituindo, aos 46 anos, Jerónimo de Sousa na liderança do partido.