A pandemia de covid-19 está a ter um forte impacto na segurança alimentar dos portugueses, devido à falta de dinheiro para comprar alimentos, e a agravar o risco de obesidade, por causa do confinamento, destacaram hoje duas especialistas.
Um estudo do Instituto de Saúde Pública da Universidade do Porto (ISPUP) concluiu que os jovens portugueses têm um "conhecimento mais correto" sobre o diagnóstico, prevalência e causas da obesidade do que os adultos, revelou hoje a responsável.
Um quarto dos cidadãos sofre de obesidade nos países da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico, que alerta que 92 milhões de vidas estão em risco por causa duma doença que custa 385 mil milhões de euros anualmente.
A prevalência da obesidade no Reino Unido poderia ser reduzida em 2,7 pontos percentuais num ano, com medidas como um aumento de 20% no preço de produtos de pastelaria, de acordo com um estudo publicado este mês.
A investigadora Elisabete Ramos afirmou que em Portugal, à semelhança do que acontece noutros países, a obesidade "aumentou ligeiramente mais" nas zonas rurais do que nas zonas urbanas,
A obesidade aumentou mais nas zonas rurais do que nas zonas urbanas entre 1985 e 2017, avança um estudo, liderado pelo Imperial College London e hoje publicado na revista ‘Nature’, que envolveu 112 milhões de pessoas de 200 países.
As raparigas são as que se sentem mais gordas, mas há mais rapazes com excesso de peso, revela um estudo, segundo o qual quase 70% dos adolescentes portugueses têm peso normal.
O Centro Hospitalar Universitário de São João (CHUSJ), Porto, criou um Centro de Responsabilidade Integrada (CRI) de Obesidade que tem como objetivo melhorar a resposta aos doentes com esta patologia, revelou esta segunda-feira a administração.
Um estudo desenvolvido por investigadoras da Faculdade de Medicina do Porto e do CINTESIS concluiu que uma dieta rica em gordura aumenta a resistência à ação da insulina, aumentando, assim, o risco associado a pacientes com diabetes tipo 2.
O Governo quer aumentar, em 2019, as medidas de prevenção de dependências, como o tabaco, a comida ou o álcool, e promover a atividade física como forma de valorizar a Saúde Pública.
Impostos e legislação são dois meios que os governos têm à disposição para combater o excesso de peso e que foram eficazes na redução de consumo de tabaco e álcool, defendeu uma especialista da Organização Mundial da Saúde (OMS).
O tabaco, o álcool, o excesso de peso, a obesidade e as baixas coberturas vacinais estão a dificultar o progresso em alguns países europeus e podem reverter os ganhos alcançados no aumento da esperança de vida, adverte a OMS.
Um estudo de grande escala realizado nos Estados Unidos demonstrou que o medicamento Lorcaserin ajuda a perder peso sem comprometer seriamente a saúde cardíaca. A comprovarem-se estes resultados, poderá ser a primeira substância a poder ser usada a longo prazo sem riscos.
A medição da obesidade abdominal nas crianças devia ser incluída nas consultas médicas de rotina, recomenda um estudo publicado na Acta Médica Portuguesa.
Países da Europa do Sul como Portugal, Espanha ou Malta têm as taxas mais altas de obesidade infantil, embora haja uma tendência para descida no continente, segundo o observatório europeu de obesidade da Organização Mundial de Saúde (OMS).
O presidente da Associação de Doentes Obesos e Ex-obesos de Portugal (Adexo), Carlos Oliveira, acusou os hospitais de controlarem as entradas nas primeiras consultas para a obesidade para não terem grandes listas de espera.
O Ministério da Saúde assegurou que o tempo de espera para a realização da primeira consulta hospitalar de obesidade é inferior a outras especialidades e recomenda à associação de doentes para denunciar situações de incumprimento que tenha conhecimento.
O diretor-geral da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura (FAO) defendeu hoje que a fome no mundo se restringe cada vez mais a zonas de conflito, mas advertiu que a obesidade é “uma epidemia avassaladora”.
A bastonária da Ordem dos Nutricionistas considerou hoje “claramente positiva” a redução do excesso de peso das crianças entre os 6 e os 8 anos, mas disse ainda ser insuficiente, porque 30,7% continuam com quilos a mais.
O número de crianças e adolescentes obesos no mundo multiplicou-se por mais de dez desde 1975, mas continua a ser menor do que o de crianças abaixo do peso, segundo um estudo publicado nesta quarta-feira.
Investigadores do Instituto Gulbenkian de Ciência (IGC) descobriram uma nova população de células do sistema imunitário que contribui para a obesidade, abrindo uma nova janela para o tratamento da doença, divulgou hoje a instituição.
Um estudo apresentado hoje pelo Serviço Regional de Saúde da Região Autónoma da Madeira (SESARAM) revela que 59% da população estão com um grau de excesso de peso, ainda que apenas ligeiramente acima da média nacional.
Uma equipa de investigadores da Universidade de Washington, Estados Unidos, descobriu como converter a gordura corporal “má” em gordura “boa”, permitindo queimar mais calorias e atrasar o aumento de peso, num estudo conduzido em ratos.
O Município de Leiria vai participar no projeto "TeenPower: e-Capacitar os Adolescentes para a Obesidade", que é liderado pelo Instituto Politécnico de Leiria em parceria com os Politécnicos de Castelo Branco e Santarém.