O presidente do PSD defendeu hoje que a venda do Novo Banco foi "um completo desastre" e teria sido preferível que tivesse "ficado na posse do Estado", com o primeiro-ministro a responder que o Governo "evitou um desastre para Portugal".
O primeiro-ministro recusou hoje o pedido da coordenadora do BE de um compromisso para que o Fundo de Resolução não faça qualquer injeção no Novo Banco sem autorização do parlamento, respondendo António Costa que os "contratos são para cumprir".
O presidente do Tribunal de Contas (TdC), José Tavares, disse hoje esperar que "o bom senso impere" quanto à atribuição de prémios de gestão no Novo Banco, considerando que é dever dos gestores "gerar confiança nos cidadãos".
O secretário-geral do PCP considerou "desastrosa" a solução do Governo socialista para o Novo Banco, salientou que o Orçamento do Estado já pagou oito mil milhões de euros e perguntou quanto mais se vai gastar.
O Tribunal de Contas (TdC) alertou hoje no parlamento que o custo para os contribuintes com o Novo Banco "não está fechado" nos 3,89 mil milhões de euros contratualizados aquando da venda do banco à Lone Star.
As declarações de António João Barão e Bernardo Moniz da Maia na comissão de inquérito ao Novo Banco vão ser enviadas para o Ministério Público, foi hoje aprovado pelos deputados.
O presidente do Benfica esteve esta segunda-feira a depor na comissão de inquérito ao Novo Banco. Empresa de Luís Filipe Vieira, a Promovalor, é segundo uma lista citada pela deputada Cecília Meireles “o segundo maior devedor responsável pelas perdas” imputadas acumuladas pagas pelos contribuintes.
O presidente da Promovalor, Luís Filipe Vieira, é hoje ouvido na comissão de inquérito ao Novo Banco, no âmbito das audições que os deputados estão a fazer aos grandes devedores do banco.
O secretário-geral do PCP afirmou hoje em Setúbal que o relatório da auditoria do Tribunal de Contas sobre o Novo Banco demonstra que a resolução e a privatização do Banco Espírito Santo (BES) não acautelaram o interesse público.
O presidente do conselho de administração executivo do Novo Banco, António Ramalho, considerou hoje que "nunca uma crise sem culpados, uma crise tão generalizada" como a provocada pela covid-19, teve "tanta assimetria de consequências".
O presidente da Prebuild, João Gama Leão, disse hoje que só se sentou à mesa com a família Espírito Santo quando foi para "tirar dinheiro", detalhando que se encontrou com Ricardo Salgado "duas ou três vezes" para sua "tristeza".
O PAN classificou hoje como “obscena” a decisão do Novo Banco de atribuir prémios aos seus administradores, e entregou um projeto-lei que faz depender qualquer transferência para a banca de aprovação parlamentar.
O PCP considerou hoje “inaceitável” a decisão da administração do Novo Banco (NB) de “autoatribuir-se prémios de gestão”, numa altura em que teve prejuízos, e insistiu que não devem ser injetadas mais verbas no banco.
A deputada do CDS-PP Cecília Meireles disse hoje ter “dificuldade em compreender” a decisão do Novo Banco de atribuir prémios aos administradores, mas alertou que os problemas do banco são mais profundos do que estas compensações.
O PS classificou hoje como "imoral" a decisão do Novo Banco de atribuir prémios aos administradores e saudou o Fundo de Resolução e o Banco de Portugal por irem descontar esse valor de uma futura transferência.
O governador do Banco de Portugal disse hoje que tanto o Banco de Portugal (BdP) como o Fundo de Resolução (FdR) são “contrários” ao pagamento de prémios à gestão do Novo banco e afirmou que o valor será “deduzido” à chamada de capital.
O Novo Banco atribuiu à equipa de gestão executiva, liderada por António Ramalho, um prémio de 1,86 milhões de euros referente a 2020, apesar de o banco ter registado prejuízos de 1.329 milhões de euros.
O antigo presidente do Novo Banco Stock da Cunha destacou hoje a sobrevivência do banco até ao dia da venda, apesar do “falhanço sério” do BES, lamentando o tratamento da instituição, incluindo trabalhadores, como “um bando de malandros”.
O presidente da Promovalor, Luís Filipe Vieira, será ouvido na comissão de inquérito ao Novo Banco no dia 10 de maio pelas 15:00, no âmbito das audições que os deputados estão a fazer aos grandes devedores do banco.
O PCP responsabilizou hoje os Governos do PSD/CDS e do PS pela situação no Novo Banco, alertou que o fundo de resolução usou recursos públicos e insistiu no "controlo público" do banco.
O governador do Banco de Portugal (BdP), Mário Centeno, disse hoje que a conclusão do Tribunal de Contas (TdC) de que o impacto na sustentabilidade das contas públicas não foi minimizado com o processo do Novo Banco "não colhe".
O Ministério das Finanças defendeu hoje que o mecanismo de capitalização contingente, usado no Novo Banco, "salvaguardou o interesse público, preservou a estabilidade financeira, protegeu os depositantes e minimizou os impactos nas contas públicas", segundo um comunicado.
O Bloco de Esquerda considerou hoje que a auditoria do Tribunal de Contas (TdC) ao Novo Banco provou a existência de pesados custos para os contribuintes e que o Governo "mascarou e falseou" o debate político.
O PS vai requerer audições no parlamento da administração do Novo Banco, do Banco de Portugal e do Conselho Diretivo do Fundo de Resolução, disse hoje o deputado socialista João Paulo Correia.