O contrato de venda do Novo Banco ao fundo norte-americano Lone Star foi hoje assinado, em Lisboa, concretizando assim a alienação do banco a privados três anos depois da resolução do BES.
O Estado português poderá ser chamado colocar mais dinheiro no Novo Banco, mesmo após a venda ao fundo norte-americano Lone Star, caso o banco precise de capital e não haja investidores dispostos a recapitalizá-lo.
O Ministério das Finanças disse hoje que a venda do Novo Banco ao fundo norte-americano Lone Star será “concluída nos próximos dias”, após a Comissão Europeia ter aprovado o plano de reestruturação da instituição.
O comissário europeu para o Euro, Valdis Dombrovskis, esclareceu hoje que o processo de resolução do Novo Banco é o caso único anterior às regras europeias sobre resoluções bancárias, razão pela qual o Estado pode manter uma percentagem.
A Comissão Europeia aprovou, ao abrigo das regras da UE em matéria de auxílios estatais, a venda do Novo Banco à Lone Star, foi hoje divulgado em Bruxelas.
O PSD acusou o Governo de falta de transparência sobre a verba que o Estado vai disponibilizar no processo de venda do Novo Banco e pediu que sejam divulgados os valores.
A Câmara Municipal das Velas de São Jorge, nos Açores, celebrou na liquidação de empresas locais dois contratos de dívida, não submetidos à fiscalização prévia do Tribunal de Contas (TdC), que geraram encargos de cerca de 681 mil euros.
O presidente do Novo Banco, António Ramalho, mostrou-se hoje disponível para continuar à frente da instituição mesmo após a venda ao fundo norte-americano Lone Star.
O presidente do Novo Banco disse hoje que o fundo norte-americano Lone Star já tem autorização do Banco Central Europeu (BCE) para comprar o banco, acreditando que a concretização do negócio está para breve.
O Governo aprovou um acordo-quadro com o Fundo de Resolução que garante "a satisfação de eventuais compromissos decorrentes da operação de venda do Novo Banco", que aguarda uma decisão de Bruxelas.
A comissária europeia da Concorrência, Margrethe Vestager, está em “contacto estreito e construtivo” com o Governo português sobre a reestruturação do Novo Banco e espera que Bruxelas tome “uma decisão final em breve”.
O Banco Comercial Português (BCP), a Caixa Geral de Depósitos (CGD) e o Novo Banco anunciaram ao mercado que assinaram hoje um memorando de entendimento para a criação de uma plataforma de crédito malparado.
O acervo completo da Biblioteca de Estudos Humanísticos de Pina Martins vai poder ser estudado na Biblioteca da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, no âmbito de um protocolo a ser assinado quarta-feira com o Novo Banco.
Na primeira convocatória das 36 assembleias gerais de obrigacionistas do Novo Banco houve nove séries em que foi aprovado o reembolso antecipado, 15 em que não houve aprovação e em 12 não houve quórum, informou hoje o banco.
O prazo de aceitação da oferta de compra de obrigações do Novo Banco que está em curso termina a 2 de outubro, às 18:00, destacou hoje a entidade liderada por António Ramalho.
O prazo concedido pelo Novo Banco para que os investidores entreguem a declaração de aceitação e de instruções exclusivas de voto para permitir a participação nas assembleias de obrigacionistas termina hoje, às 09:00, 48 horas antes das reuniões.
O Banco de Portugal disse hoje que a ação judicial sobre a capitalização do Novo Banco colocada pelo BCP não põe em causa o processo de venda ao fundo norte-americano Lone Star e que se mantém dentro dos prazos já previstos.
O Novo Banco vai começar a contactar os clientes não residentes a partir de quarta-feira "para explicar detalhadamente a solução comercial" proposta na semana passada e "obter o acordo individual de cada emigrante", anunciou hoje o banco.
A Associação Movimento Emigrantes Lesados Portugueses (AMELP) acordou com o Novo Banco e o Governo uma solução que permite a estes clientes do BES recuperarem parte do dinheiro perdido, sendo a contrapartida desistirem das ações judiciais.
O Novo Banco disse hoje que espera conseguir, até final do ano, um acordo para a venda da seguradora GNB, num comunicado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), em que confirmou oficialmente o arranque do processo de alienação.
Cerca de 800 trabalhadores saíram este ano de quatro dos principais bancos que operam em Portugal e pelo menos outros tantos deverão sair até final de 2017, segundo contas feitas pela Lusa.