O anúncio do acordo foi hoje feito pela AMELP na rede social Facebook, depois de esta terça-feira se ter reunido com o presidente do Novo Banco, António Ramalho, e a representante do Governo, Mariana Egídio, e terem chegado “com grande satisfação (…) a um entendimento”.
A solução não é detalhadamente explicada na informação divulgada, mas, segundo a AMELP, “foi acertada a recuperação de 75% do capital, em dinheiro, num prazo médio de três anos” no caso dos clientes emigrantes a quem o Banco Espírito Santo (BES) vendeu os produtos Euro Aforro 8, Poupança Plus 1, Poupança Plus 5, Poupança Plus 6, Top Renda 4, Top Renda 5, Top Renda 6 e Top Renda 7.
Já para os produtos Euro Aforro 10 e EG Premium, diz a AMELP que “o Novo Banco e o Governo garantiram que também haverá solução”, mas que ainda está a ser trabalhada. Neste caso, a recuperação do investimento poderá ficar abaixo dos 75% acordados para os restantes produtos financeiros, disse à Lusa fonte ligada às negociações.
Os emigrantes que aceitarem esta proposta, terão de desistir das ações judiciais contra o Novo Banco e seus trabalhadores.
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