
Donald Trump continua na ordem do dia no que a polémica diz respeito: o tema, esse é económica e, obviamente, com as famosas tarifas como pano de fundo.
Qual a notícia?
Esta segunda-feira houve algumas que envolveram, claro, as tarifas. A principal, nova ameaça de Donald Trump, desta feita para a China.
As palavras do Presidente norte-americano, divulgadas nas redes sociais, surgiram após a China ter indicado que irá retaliar contra as tarifas dos Estados Unidos anunciadas na semana passada.
“Se a China não retirar o seu aumento de 34% em cima dos seus abusos comerciais já de longa data até amanhã [terça-feira], 08 de abril de 2025, os Estados Unidos imporão tarifas ADICIONAIS à China de 50%, a partir de 09 de abril”, escreveu o governante na sua rede social Truth Social, recorrendo a letras maiúsculas para acentuar o conteúdo da mensagem.
“Além disso, todas as negociações com a China sobre as reuniões solicitadas connosco serão encerradas!”, acrescentou.
E o que Trump disse mais?
Voltou a defender as tarifas.
“Os Estados Unidos têm a oportunidade de fazer algo que deveria ter sido feito há décadas”, escreveu hoje o governante norte-americano, também na rede social Truth Social.
“Não sejam fracos! Não sejam estúpidos! (…) Sejam fortes, corajosos e pacientes, e a grandeza será o resultado”, referiu ainda.
O Presidente republicano tem insistido que as tarifas são necessárias para reequilibrar o comércio global e reconstruir a produção nacional.
E houve mais algum desenvolvimento?
Sim. A União Europeia fez uma proposta aos Estados Unidos.
A Comissão Europeia propôs tarifas zero para bens industriais nas trocas comerciais entre a União Europeia (UE) e os Estados Unidos, na sequência das medidas norte-americanas, e está a ouvir as empresas para adotar contramedidas comunitárias.
O anúncio foi hoje feito pela presidente do executivo comunitário, Ursula von der Leyen, numa declaração à imprensa em Bruxelas após uma reunião com o primeiro-ministro da Noruega, Jonas Gahr Støre, na qual, segundo revelou, foram abordados os efeitos dos novos direitos aduaneiros norte-americanos, que terão “custos enormes” para a UE e a economia mundial.
“Este é um ponto de viragem importante para os Estados Unidos, mas estamos prontos a negociar e, por isso, propusemos tarifas zero para os bens industriais, como fizemos com sucesso com muitos outros parceiros comerciais, porque a Europa está sempre pronta para um bom acordo — e mantemo-lo em cima da mesa”, revelou a líder da Comissão Europeia na mesma ocasião.
E os EUA responderam?
Ainda não. Até ao momento o governo liderado por Donald Trump ainda não fez qualquer comentário à proposta de Ursula von der Leyen.
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