Os presidentes de Moçambique, Filipe Nyusi, e do Botsuana, Mokgoetse Masisi, lançam hoje, oficialmente, a missão da Força em Estado de Alerta da SADC contra os grupos armados no norte de Moçambique, anunciou a Presidência da República moçambicana.
A suspensão das obras do projeto de gás liderado pela multinacional Total após o ataque ao distrito de Palma teve um impacto negativo direto estimado em 116 milhões de dólares (99 milhões de euros), informou hoje o Presidente moçambicano.
Tito, a sandália feita à base de pneus usados é uma opção "low cost" para milhares de famílias pobres no centro de Moçambique, que tem na durabilidade do calçado uma forma de poupar num mercado infestado por bugigangas chinesas.
O ministro da Defesa Nacional português disse hoje à Lusa que espera que as populações de Palma e Moçímboa da Praia, no norte de Moçambique, alvo de ataques terroristas, possam regressar às suas casas até ao final do ano.
Os ministros dos Negócios Estrangeiros da União Europeia (UE) aprovaram hoje o lançamento de uma missão de formação militar em Moçambique que visa "treinar e apoiar as Forças Armadas moçambicanas" no "restabelecimento da segurança" em Cabo Delgado.
Os deslocados da guerra no norte de Moçambique que chegam a Pemba relatam um cenário de terror, num alerta acompanhado pelas Nações Unidas, enquanto o Governo dá a situação como controlada.
A diocese de Tete, centro de Moçambique, vai iniciar o processo de canonização de dois jesuítas, um português e um moçambicano, mortos na missão de Chapotera em 1985 por serem "testemunhas incómodas" da guerra civil, disse à Lusa o bispo de Tete.
Uma associação de 'motards' portugueses está a angariar bens para o Hospital Geral do Marrere, em Moçambique, que entregará no final de uma viagem de mota para alertar para as dificuldades que o continente africano atravessa, agravadas pela pandemia.
A Tanzânia recusou asilo a cerca de 3.800 moçambicanos em fuga dos ataques armados em Palma, Cabo Delgado, durante o mês de maio, anunciou hoje o Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR).
Uma mulher de 49 anos residente no norte de Moçambique e com nacionalidade portuguesa, raptada em 13 de abril, foi hoje libertada, disse à Lusa fonte que acompanhou o caso.
O número de deslocados registados após o ataque de 24 de março à vila de Palma, em Cabo Delgado, norte de Moçambique, ultrapassou na quinta-feira os 60.000, segundo dados da Organização Internacional das Migrações (OIM).
O conselheiro de Estado moçambicano Raul Domingos alertou hoje para o risco de intensificação da violência na província de Cabo Delgado, norte do país, com uma intervenção militar estrangeira, defendendo a remoção da "raiz socioeconómica" do conflito.
O enviado do secretário-geral das Nações Unidas para Moçambique considerou hoje que "não era fácil imaginar" que a degradação na segurança na província moçambicana de Cabo Delgado "poderia levar à situação atual", onde mais de 800.000 pessoas estão deslocadas.
A situação humanitária em Cabo Delgado, norte de Moçambique, justifica várias campanhas solidárias, tal é a dimensão da crise, disse hoje em entrevista à Lusa o escritor Mia Couto, ao dar a cara pela iniciativa de angariação de fundos Por Moçambique.
A suspensão dos trabalhos decorrente da "Declaração de Força Maior" no projeto da petrolífera Total em Moçambique vai manter-se em vigor até que o Governo garanta a segurança na província de forma verificável e sustentável.
O comandante-geral da Polícia da República de Moçambique (PRM) condenou hoje a onda de raptos que se regista no país, garantindo que as autoridades "estão a trabalhar" para esclarecer os casos.
As Forças governamentais moçambicanas abateram 41 "insurgentes" entre 28 e 30 de março, na sequência dos confrontos que se seguiram ao ataque rebelde do dia 24 à vila de Palma, disse hoje à Lusa um porta-voz militar.
Portugal vai apoiar com 250 mil euros projetos de organizações não-governamentais para o desenvolvimento (ONGD) na província moçambicana de Cabo Delgado, ao abrigo do mecanismo de resposta rápida a emergências, foi hoje anunciado.
O Instituto Nacional de Gestão de Desastres (INGD) de Moçambique assegurou hoje à Lusa que "tudo" está a ser feito para garantir um regresso à "normalidade" no distrito de Palma.
O secretário-geral da ONU, António Guterres, mostrou-se “profundamente preocupado” com a “possibilidade de grupos extremistas [estarem] a atuar em território moçambicano”, lê-se numa carta endereçada pelo próprio aos eurodeputados do PS Carlos Zorrinho e Isabel Santos.
O parlamento aprovou hoje o requerimento do CDS para a realização de uma audição ao ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros português, Augusto Santos Silva, sobre a situação na província de Cabo Delgado, no norte de Moçambique.
Pelo menos 11.000 pessoas fugiram da cidade moçambicana de Palma desde o ataque 'jihadista', a 24 de março, e milhares ficaram retidas na zona, disse hoje a Agência das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR).
O Instituto Nacional de Gestão e Redução do Risco de Desastres (INGD) de Moçambique anunciou hoje que cerca de 30 mil pessoas que continuam escondidas no distrito de Palma precisam de apoio urgente para os próximos 30 dias.
As Forças de Defesa e Segurança (FDS) moçambicanas assumiram "completamente" o controlo de Palma, alvo de ataques por grupos armados há 11 dias, disse hoje o porta-voz do Teatro Operacional Norte, Chongo Vidigal, falando a partir da vila.