O Hezbollah lançou pela primeira vez um míssil na direção de Tel Aviv, anunciou hoje o exército de Israel, que efetuou novos bombardeamentos "de longo alcance" contra o movimento islamita no Líbano.
O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, garantiu hoje que o seu país vai continuar a atacar o Hezbollah no Líbano, enquanto continuam as trocas de ofensivas entre as forças israelitas e grupo xiita libanês pró-iraniano.
O chefe da diplomacia europeia, Josep Borrell, alertou que o conflito entre Israel e o grupo libanês Hezbollah ameaça mergulhar o Oriente Médio numa "guerra total".
A ONU expressou grande preocupação com a "escalada violenta de hostilidades entre Israel e o Hezbollah" no Líbano, onde "dezenas de milhares" de pessoas fugiram da violência no início da semana.
A França solicitou uma reunião urgente do Conselho de Segurança da ONU para debater a situação no Líbano, onde estão a intensificar-se os confrontos com Israel, declarou nesta segunda-feira o ministro dos Negócios Estrangeiros, Jean-Noël Barrot. Entretanto, um alto funcionário dos EUA afirmou sob an
O chefe da diplomacia europeia, Josep Borrell, alertou, nesta segunda-feira, que o conflito entre Israel e o grupo libanês Hezbollah ameaça mergulhar o Médio Oriente numa "guerra total".
O ministro dos Negócios Estrangeiros, Paulo Rangel, reiterou hoje o apelo aos portugueses para que evitem viajar para países do Médio Oriente como Líbano, Israel e territórios palestinianos ocupados, perante a "situação extremamente grave" na região.
Israel anunciou que atingiu hoje mais de 300 alvos do Hezbollah no Líbano, bombardeamentos que provocaram 274 mortos, entre eles 21 crianças, apesar dos apelos da comunidade internacional à moderação.
Os Estados Unidos da América (EUA) reiteraram hoje o seu apoio a Israel e ao direito israelita de defender-se dos ataques do movimento xiita libanês Hezbollah, prometendo o envio de mais forças militares para o Médio Oriente.
O ministro dos Negócios Estrangeiros do Egito alertou neste domingo para o risco de uma "guerra regional total" à medida que os combates entre Israel e o Hezbollah se intensificam no Líbano, e ressalvou que esta escalada prejudica os esforços por um cessar-fogo na Faixa de Gaza.
As forças armadas israelitas conduziram a sua mais vasta vaga de ataques aéreos contra o Hezbollah, apoiado pelo Irão, esta manhã, visando simultaneamente o sul do Líbano, o leste do vale de Bekaa e a região norte, perto da Síria.
A Jordânia acusou hoje Israel de estar a empurrar o Médio Oriente para o abismo e reiterou a necessidade de se alcançar um cessar-fogo na ofensiva militar israelita contra a Faixa de Gaza.
O grupo xiita libanês Hezbollah lançou "dezenas" de 'rockets' contra duas bases militares no norte de Israel, em resposta a ataques que hoje mataram uma pessoa e feriram 14 em duas cidades libanesas distantes da fronteira comum.
A presidente da Universidade de Columbia, em Nova Iorque, demitiu-se, após um mandato marcado pelos protestos contra a guerra entre Israel e Hamas e críticas sobre a forma como lidou com as divisões deste conflito.
As autoridades egípcias foram avisadas pelo Irão de que as suas companhias aéreas devem evitar sobrevoar o espaço aéreo iraniano na madrugada de quinta-feira, durante um período de três horas, devido a "manobras militares".
As manobras diplomáticas para tentar evitar uma escalada militar no Médio Oriente entre Irão e os seus aliados, de um lado, e Israel, de outro, intensificaram-se nesta segunda-feira, num momento em que muitos países pedem aos seus cidadãos que abandonem o Líbano.
O chefe da diplomacia italiana, Antonio Tajani, organizou hoje uma reunião com os seus homólogos do G7 para abordar a tensão no Médio Oriente e apelou a que se evitem quaisquer gestos que encorajem uma nova escalada.
Tivemos nestes dias, nas relações internacionais, o regresso a um cenário do passado: voltámos a um cenário como o da “ponte dos espiões” na Berlim dividida pelo Muro da Guerra Fria, como podemos ler na formidável ficção narrativa de John le Carré.
O coordenador especial da ONU para o processo de paz no Médio Oriente, Tor Wennesland, avançou hoje ter mantido "conversações cruciais" com vários Estados da região para tentar alcançar um "desanuviamento regional" nestes dias de tensão acrescida.
O Presidente norte-americano, Joe Biden, anunciou hoje um acordo em três fases proposto por Israel ao grupo palestiniano Hamas, que disse poder terminar a guerra na Faixa de Gaza e libertar os reféns que permanecem no enclave.
O Movimento pelos Direitos do Povo Palestino e pela Paz no Médio Oriente (MPPM) instou hoje Portugal a seguir o exemplo de outros países europeus e reconhecer formalmente o Estado da Palestina, defendendo o apoio a “uma existência digna”.
Os cerca de 35 estudantes acampados à porta do departamento de Ciência de Computadores da Faculdade de Ciências da Universidade do Porto (UP) vão manter-se, pelo menos até sábado, no local, revelou hoje à Lusa, Carolina Moreira, da organização.
O Papa Francisco pediu hoje que "não se ceda à lógica da justificação da guerra" e expressou preocupação e dor pela situação no Médio Oriente, após as orações na Praça de São Pedro, no Vaticano.