O presidente do Sindicato dos Enfermeiros (SE) afirmou temer a rutura dos recursos humanos nos hospitais "a qualquer momento" devido ao absentismo no Serviço Nacional de Saúde (SNS), que aumentou 54% em três anos.
Cerca de 1,6 milhões de portugueses não têm médico de família, sendo que a região mais afetada é a de Lisboa e Vale do Tejo. Ordem dos Médicos já alertou para a situação e ministério da Saúde pretende contratar médicos.
O Governo apresentou ao Sindicato Independente dos Médicos (SIM) e à Federação Nacional dos Médicos (FNAM) uma proposta para ter equipas de médicos dedicadas apenas às urgências nos hospitais públicos. Com essa exclusividade, passam a ter um suplemento no salário e mais dias de férias.
Entre 150 mil profissionais afetos ao SNS foram registados três milhões de dias de ausência ao trabalho por doença em todas as instituições de saúde ao longo do ano passado.
Cerca de um em cada quatro médicos tem mais de 65 anos, um envelhecimento da classe que resultará numa vaga de cerca de 5.000 aposentações até 2030, alerta um relatório sobre recursos humanos da saúde hoje divulgado.
Os sindicatos representativos dos médicos alertaram hoje que não é o pagamento de horas extras que vai fixar ou atrair médicos para o Serviço Nacional de Saúde (SNS), mas sim "salários base dignos" e "jornadas de trabalho adequadas".
A taxa de retenção de médicos no Serviço Nacional de Saúde (SNS) é superior a 70%, disse hoje o ministro da Saúde que, ainda assim, admite que a situação não é simétrica em todo o país.
O relatório da Organização Mundial de Saúde (OMS) sobre saúde nas prisões europeias, que é hoje apresentado em Lisboa, refere que Portugal tem apenas 33 médicos para um total de 49 estabelecimentos prisionais.
A Federação Nacional dos Médicos (FNAM) anunciou hoje uma concentração junto ao Ministério da Saúde para 08 de março, no primeiro dos dois dias de greve cujo pré-aviso apresenta 22 reivindicações relacionadas com a carreira.
O ministro da Saúde reconheceu hoje que a greve dos médicos marcada para março o preocupa, mas disse acreditar ser possível encontrar "pontos de consenso suficientes" nas negociações para evitar estas formas de luta.
Cerca de 60 mil clínicos começam hoje a votar para eleger o bastonário da Ordem dos Médicos na segunda volta de uma eleição disputada por Carlos Cortes e Rui Nunes que decorre até 16 de fevereiro.
A Federação Nacional dos Médicos (FNAM) anunciou hoje uma greve nacional para 08 e 09 de março, alegando a “falta de medidas” para o Serviço Nacional de Saúde, mas o Governo garante que está empenhado nas negociações previstas até junho.
O ministro da Saúde disse hoje que a possibilidade de emitir justificações de faltas por doença até três dias através da linha SNS 24 irá "libertar médicos" e aliviar a pressão sobre os hospitais e centros de saúde.
O Governo vai lançar em 2024 um programa de formação partilhada para atrair jovens médicos aos hospitais de territórios pouco povoados, um modelo que dará aos interessados benefícios salariais e de habitação, foi hoje descrito.
O Ministério da Saúde vai reforçar a capacidade de resposta do Serviço Nacional de Saúde (SNS) com a abertura de um novo concurso que permitirá contratar mais 254 médicos especialistas para os hospitais, cuidados de saúde primários e saúde pública.
Mais de 60 mil médicos são chamados a votar nas eleições, que vão decorrer entre hoje e 19 de janeiro, para eleger o seu novo bastonário, havendo seis candidatos a disputar o cargo ocupado atualmente por Miguel Guimarães.
Representantes de utentes de saúde dos concelhos de Vila Franca de Xira, Alenquer, Azambuja e Benavente entregaram hoje na residência oficial do primeiro-ministro, em Lisboa, postais de Natal para sensibilizar o Governo para a falta de médicos.
As Câmaras Municipais de Setúbal, Palmela e Sesimbra ameaçaram hoje ir para a porta do Ministério da Saúde se até domingo não for marcada a reunião que pediram ao ministro, devido à falta de médicos no Hospital de Setúbal.
O valor base do trabalho suplementar dos médicos do hospital de Ponta Delgada vai ser aumentado, uma reivindicação dos profissionais, que ameaçaram deixar de o praticar, anunciou hoje o secretário regional da Saúde dos Açores.
A Comunidade Médica de Língua Portuguesa (CMLP) defende melhorias na mobilidade dos médicos dos estados-membros, sobretudo entre os PALOP e Portugal, para que os profissionais possam "circular de forma mais rápida e aperfeiçoar a formação".
Enfermarias com 120 ou 150 doentes entregues a um só médico, "ingratidão por parte de quem manda" e casos de 'burnout' estão entre as queixas dos internos de Medicina Interna que escreveram à tutela a exigir condições de trabalho.
O Sindicato dos Enfermeiros Portugueses considera as declarações do Presidente da República sobre escusa de responsabilidade uma "apreciação jurídica", defendendo que seria importante que exercesse "a magistratura de influência" a apoiar melhores condições de trabalho no setor da saúde. Já o Sindica