Com estes dados, a Ordem dos Médicos (OM) insistiu com o Ministério da Saúde, mostrando-se "apreensiva" pelo facto de 155 recém-especialistas em Medicina Geral e Familiar poderem ficar de fora do Sistema Nacional de Saúde.
Ao JN, o ministério da Saúde explicou que: "a perspetiva sobre o número de médicos especialistas em Medicina Geral e Familiar a contratar, que foi avançada na Comissão Parlamentar de Saúde, reportava-se ao número de médicos que foi possível apurar à data, já que a homologação ainda estava e está a decorrer".
Assim, o Ministério da Saúde mantém a intenção de contratar todos os médicos de família que tenham disponibilidade para trabalhar no SNS.
A contratação de especialistas para o SNS ocorre por concurso nacional, duas vezes por ano, após a época normal de avaliação do internato médico (março/abril) e a época especial (setembro/outubro).
Nos últimos anos, os concursos para contratar estes médicos abriram em junho/julho e em novembro/dezembro, respetivamente.
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