A Groundforce Portugal anunciou hoje que vai prolongar o período de 'lay-off' até 30 de junho, por atravessar uma acentuada redução de atividade, devido à queda de volume de passageiros nos aviões, por causa da pandemia da covid-19.
As empresas que pretendam desistir do apoio do 'lay-off' simplificado, total ou parcialmente, podem fazê-lo a partir de hoje, usando o formulário disponível no site da Segurança Social.
A coordenadora do Bloco de Esquerda, Catarina Martins, defendeu hoje que os apoios às empresas devem garantir que os salários são pagos a 100% e que os trabalhadores mantêm o vínculo, incluindo os precários.
A TAP garantiu hoje que "cumpre escrupulosamente" a legislação, afirmando que nenhum trabalhador em 'lay-off' recebeu uma remuneração bruta inferior ao salário mínimo nacional, recusando assim acusações do Sindicato Nacional do Pessoal de Voo da Aviação Civil (SNPVAC).
O Sindicato Nacional do Pessoal de Voo da Aviação Civil (SNPVAC) acusou hoje a TAP de não estar a pagar o previsto na lei do ‘lay-off’, indicando vários casos em que a remuneração é inferior ao salário mínimo nacional.
O PSD apresentou hoje um conjunto de 26 "ideias e sugestões" na área social, incluindo o prolongamento do 'lay-off' simplificado até ao final do ano, a reafetação de recursos na administração pública e um Estado menos "dorminhoco".
A CGTP reafirmou hoje junto do Governo a necessidade de defender todos os empregos e as remunerações dos trabalhadores para evitar que estes continuem a empobrecer face à crise económica causada pela pandemia.
O PAN quer regular o recurso ao teletrabalho e defende que o 'lay-off' simplificado deve ser prolongado até ao final do ano, abrangendo também trabalhadores em período experimental, a termo e estagiários.
O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, defendeu hoje o prolongamento do 'lay-off' simplificado por "mais meses", apontando que, se houver meios, "quanto mais tempo" a medida vigorar, "melhor", para evitar despedimentos.
A ministra do Trabalho disse hoje que Governo está a desenhar um novo instrumento de apoio às empresas, sinalizando que o ‘lay-off’ simplificado poderá evoluir para um modelo adaptado à atual fase da retoma da atividade.
O Conselho de Administração da TAP decidiu voltar a prolongar o período de ‘lay-off’ dos trabalhadores até final de junho, justificando com as restrições à mobilidade e a operação reduzida prevista para junho.
O presidente do CDS-PP, Francisco Rodrigues dos Santos, defendeu hoje o prolongamento do ‘lay-off’ simplificado, “pelo menos,” até setembro, uma medida que considerou “fundamental” para que as empresas consigam manter postos de trabalho.
O primeiro-ministro, António Costa, defendeu hoje que "é essencial" manter medidas de proteção dos postos de trabalho, mas não deu uma resposta concreta sobre o prolongamento do 'lay-off' simplificado, considerando que essa medida tem de ser "devidamente ponderada".
A Segurança Social validou até agora 90 mil pedidos de empresas para adesão ao 'lay-off' simplificado, abrangendo 735 mil trabalhadores, anunciou hoje a ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, Ana Mendes Godinho.
A Fenprof enviou ao Ministério da Educação uma lista de Instituições Particulares de Solidariedade Social que suspenderam contratos de trabalhos a educadoras de infância e aplicaram regime de 'lay-off' e pede que sejam pagos valores em falta.
A bastonária da Ordem dos Contabilistas Certificados disse hoje que os pagamentos dos apoios do 'lay-off' simplificado estão a correr melhor, mas "ainda há um grande número por pagar".
Um estudo da Universidade Católica revelou hoje que, entre 06 e 11 de maio, dos 4% de trabalhadores que estavam em assistência à família, 13% em ‘lay-off’ e 10% sem atividade, a maioria são mulheres.
O Governo adiantou hoje que 62% dos trabalhadores das empresas que aderiram ao regime de 'lay-off' simplificado no âmbito da pandemia de covid-19 estão efetivamente com uma quebra no trabalho, de acordo com o ministro das Finanças.
Quase 30% das empresas que aderiram ao 'lay-off' simplificado não tinham recebido o pagamento do apoio pela Segurança Social na semana passada, mas a maioria (84%) pagou os salários, segundo um estudo divulgado hoje pela CIP.
O primeiro-ministro afirmou hoje que “efetivamente não houve atrasos” nos pagamentos relativos ao ‘lay-off’, mecanismo a que as empresas podem recorrer na sequência da pandemia, e que “está tudo pago num universo de 64.500 empresas e 492 mil trabalhadores”.
PSD e CDS-PP acusaram hoje o Governo de "desconsideração institucional" por ter anunciado o alargamento dos apoios aos sócios-gerentes exatamente no dia em que o parlamento iria debater iniciativas sobre esta matéria.
Um estudo do Banco de Portugal estima que sem o ‘lay-off’ simplificado 17% das empresas teriam défice de liquidez ao fim de 40 dias, sendo as mais afetadas as grandes e as do setor de alojamento e restauração.
O número de empresas que pediram para aderir ao regime do 'lay-off' simplificado ultrapassou os 100 mil requerimentos, correspondente a um universo potencial superior a 1,2 milhões de trabalhadores, segundo dados oficiais publicados hoje.
As empresas que encerraram devido ao estado de emergência e que aderiram ao regime do ‘lay-off’ simplificado podem continuar a receber o apoio financeiro da Segurança Social desde que retomem a atividade no prazo de oito dias.