O Governo do Irão negou hoje estar envolvido no ataque contra a embaixada dos Estados Unidos da América (EUA) no Iraque, que se iniciou na terça-feira, advertindo as autoridades americanas sobre qualquer erro de cálculo e ato imprudente.
Um terramoto de magnitude 5 atingiu hoje o sul do Irão, perto da única central nuclear do país, não existindo informações de ter causado danos ou feridos.
Os Estados Unidos anunciaram hoje novas sanções contra o Irão, visando várias empresas de transporte, em mais uma demonstração da sua "campanha de pressão máxima" contra Teerão, por retaliação ao programa nuclear.
Mais de 7.000 pessoas foram detidas por participarem nos protestos desde meados de novembro no Irão, segundo a ONU, que criticou hoje a falta de transparência em relação às vítimas e ao tratamento que estas estão a receber.
O líder supremo do Irão aprovou as recomendações de um relatório oficial propondo o reconhecimento como "mártires" dos mortos nos recentes distúrbios no país sem que tenham "desempenhado qualquer papel", indicou hoje o seu portal na Internet.
A empresa estatal de combustível nuclear da Rússia, TVEL, indicou hoje que suspendeu um projeto de investigação com o Irão, incompatível com a decisão de Teerão de retomar o enriquecimento de urânio.
A televisão estatal iraniana admitiu hoje que as forças de segurança mataram manifestantes em várias cidades do país, durante os protestos de novembro desencadeados pelo aumento, pelo Governo, do preço da gasolina.
Pelo menos "208 pessoas" foram mortas na repressão do movimento de contestação em meados de novembro no Irão, afirmou hoje a Amnistia Internacional (AI) ao rever em alta o anterior balanço de 143 mortes divulgado há uma semana.
O Irão disse hoje estar a "reconsiderar seriamente" os seus compromissos para com a Agência Internacional de Energia Atómica, na sequência da ameaça dos europeus de ativar um mecanismo do acordo de 2015 para restabelecer sanções.
Milhares de iranianos desfilaram hoje na capital do Irão, Teerão, num apelo das autoridades para denunciar os “tumultos”, após uma vaga de contestação e violência na semana passada em diversas regiões do país.
Mais de 100 manifestantes podem ter sido mortos durante os protestos contra o governo no Irão devido ao aumento do preço da gasolina, indicou hoje a organização de defesa dos direitos humanos Amnistia Internacional (AI).
O Irão cortou o acesso à internet no sábado, após os protestos contra o aumento do preço da gasolina, que provocaram fortes confrontos entre manifestantes e forças de segurança.
O supremo líder do Irão, o ayatollah Ali Khamenei, afirmou hoje que os apelos à destruição de Israel, habituais entre os responsáveis iranianos, não visam os judeus, mas o "regime" israelita.
Urânio produzido artificialmente foi encontrado num local não especificado do Irão, segundo uma agência das Nações Unidas, que pela primeira vez reconheceu que as alegações israelitas e norte-americanas da existência de um programa nuclear iraniano têm fundamento.
O Presidente do Irão, Hassan Rouhani, anunciou hoje a descoberta de um novo campo de petróleo, no sul do país, com capacidade para mais de 50 mil milhões de barris.
O número de mortos causados por um sismo de magnitude 5,9 que atingiu o noroeste do Irão na madrugada de hoje subiu para cinco, enquanto o número de feridos já ultrapassa os 300, avançaram as autoridades locais.
O Irão assinala hoje o quadragésimo aniversário da invasão da embaixada dos Estados Unidos em Teerão com protestos antiamericanos em muitas cidades do país.
O ministro iraniano dos Negócios Estrangeiros, Mohammad Javad Zarif, afirmou hoje que se esgotou a paciência do Irão com os três países europeus que assinaram o acordo nuclear de 2015 (França, Reino Unido e Alemanha) por incumprimento dos compromissos.
O Presidente iraniano, Hassan Rohani, disse hoje que está disponível para reunir com os líderes das principais potências, incluindo os EUA, para discutir o acordo nuclear, desde que não contribua para a campanha presidencial de Donald Trump.
O Governo do Irão prometeu hoje uma "resposta apropriada" aos autores do ataque contra o petroleiro iraniano no Mar vermelho, depois de concluídas as investigações sobre este caso.
O diretor dos serviços secretos israelitas Mossad, Yossi Cohen, considerou "não ser impossível" para Israel assassinar o general iraniano Qassem Soleimani, chefe da força de elite dos Guardiões da Revolução, divulgaram hoje vários media israelitas.
As mulheres iranianas fizeram hoje história ao entrar num estádio de futebol, em Teerão, pela primeira vez em décadas, para assistir ao jogo Irão-Camboja, de qualificação asiática para o Mundial de futebol de 2022.