O Chega vai chamar ao parlamento o ministro das Finanças, Fernando Medina, ao abrigo do direito potestativo, para explicar com "extrema urgência" mais detalhes das medidas de combate à inflação, anunciou hoje o presidente do partido.
Embora aprove as medidas hoje anunciadas pelo Governo, a Cáritas Portuguesa enfatiza que apenas "vão diminuir a situação de emergência social", não a pobreza no país. Também a presidente do Banco Alimentar Contra a Fome defende que, embora sejam "balões de oxigénio" para as pessoas mais vulneráveis,
O Banco de Portugal (BdP), que divulgou hoje o boletim económico de março, melhorou a previsão de crescimento da economia portuguesa deste ano para 1,8% e reviu hoje em baixa a taxa de inflação este ano para 5,5%, acima dos 4% previstos pelo Governo, alertando para a aceleração do preço dos bens ali
A taxa de inflação vai cair para 5,9% em 2023 e para 3,1% em 2024, prevê o Conselho das Finanças Públicas (CFP), mas alerta para riscos como a guerra na Ucrânia.
O economista Francisco Louçã criticou hoje as medidas do BCE, considerando que são ineficazes e "tão disparatadas como um cão a correr atrás da sua cauda" e defendeu que "estava escrito nas estrelas" a crise no Credit Suisse.
Os docentes e investigadores das Instituições de Ensino Superior exigem uma atualização salarial na ordem dos 10%, anunciou hoje a Fenprof, sublinhando que fica aquém das perdas salariais da última década que rondam os 15% a 20%.
O presidente da cadeia espanhola de supermercados Mercadona, Juan Roig, afirmou-se hoje contra a fixação de preços máximos para determinados produtos para limitar os efeitos da inflação, garantindo tratar-se de “uma ilusão”.
O PSD defendeu hoje ser prematuro fixar limites às margens de lucro no mercado, exortando o Estado a devolver a receita fiscal acrescida e a fiscalizar se há situações de aumentos de preços "imorais e indignas".
A Confederação Nacional da Agricultura (CNA) afirmou hoje que as recentes fiscalizações da ASAE a hipermercados confirmam que "não são os agricultores a tirar proveitos" da escalada da inflação, reclamando "regulamentação eficaz" para um mercado que "não se autorregula".
O preço homólogo dos ovos na União Europeia (UE) aumentou mais de 30% em janeiro, com Portugal a registar uma subida acima da média dos 27 (46,2%), segundo o Eurostat.
A variação homóloga do Índice de Preços no Consumidor (IPC) diminuiu, pela quarta vez consecutiva, para 8,2% em fevereiro, taxa inferior em 0,2 pontos percentuais à do mês anterior, informou hoje o INE.
A inflação homóloga na Alemanha foi de 8,7% em fevereiro, o mesmo que em janeiro, permanecendo num nível elevado, principalmente devido ao aumento dos preços dos alimentos, informou hoje a agência federal de estatística alemã (Destatis).
A Associação Portuguesa de Empresas de Distribuição (APED) contestou hoje as conclusões da ASAE sobre subida de preços dos alimentos, afirmando que o setor do retalho alimentar não aumentou as margens de comercialização.
A inflação na zona euro atingiu, em 2022, um recorde de 8,4%, face aos 2,6% registados no ano anterior, e a da União Europeia um máximo de 9,2%, mais do triplo dos 2,9% de 2021, segundo o Eurostat.
A taxa de inflação homóloga da zona euro recuou para os 8,6% em janeiro, enquanto na União Europeia desacelerou para os 10,0%, de acordo com os dados hoje divulgados pelo gabinete oficial de estatísticas europeu.
A Comissão Europeia reviu hoje em ligeira baixa a previsão de inflação para Portugal este ano, para 5,4%, acreditando que o pico foi atingido no último trimestre do ano passado, mas continuando mais pessimista do que o Governo.
A taxa de inflação homóloga da zona euro recuou em janeiro, e pelo terceiro mês consecutivo, para os 8,5%, face aos 9,2% de dezembro de 2022, segundo uma estimativa rápida do Eurostat.
A taxa de variação homóloga do Índice de Preços no Consumidor (IPC) baixou para 8,3% em janeiro, face aos 9,6% de dezembro, segundo a estimativa rápida avançada hoje pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).
Dados do Instituto Nacional de Estatística (INE) sobre os alimentos essenciais salientam que estes terminaram 2022 com uma subida perto dos 20% quando comparados com o ano anterior
O governador do Banco de Portugal (BdP), Mário Centeno, admitiu hoje que as taxas de juro vão subir até que o perfil da inflação seja "suficientemente robusto" para aproximar o aumento dos preços de 2%.
A taxa de inflação homóloga recuou novamente em dezembro de 2022 para os 9,2% na zona euro, face aos 10,1% de novembro, segundo uma estimativa rápida do Eurostat.