"Nenhuma" ajuda humanitária conseguiu entrar na Faixa de Gaza desde 9 de maio, quando Israel lançou uma ofensiva terrestre em Rafah, no extremo sul do território palestiniano, afirmou nesta terça-feira o Ministério das Relações Exteriores do Qatar.
O secretário-geral das Nações Unidas (ONU), António Guterres, pediu uma investigação completa ao ataque que resultou na morte de um funcionário da ONU na manhã de hoje na região de Rafah, no sul da Faixa de Gaza.
O exército israelita anunciou hoje a abertura de um novo acesso no Norte da Faixa de Gaza, devastada por sete meses de guerra, para permitir a entrada de ajuda humanitária.
Tal como Joe Biden, na última semana, este domingo o secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, defendeu a decisão de interromper a entrega a Israel de 3.500 bombas devido a preocupações de que pudessem ser usadas em Rafah, dizendo que Israel carecia de um “plano credível” para proteger os civis
O presidente do Conselho Europeu, Charles Michel, e o alto representante da política externa da UE, Josep Borrell, publicaram hoje uma mensagem na qual denunciam as "inaceitáveis" ordens de evacuação israelitas de vários setores da região de Rafah.
As autoridades da Defesa Civil e do Ministério da Saúde da Faixa de Gaza anunciaram hoje a descoberta de 80 corpos em três valas comuns descobertas em redor do Hospital Shifa da cidade de Gaza.
O secretário-geral da ONU, António Guterres, avisou hoje que a invasão terrestre de Rafah, em Gaza, por Israel poderá causar "um desastre humanitário épico", após negociações para um cessar-fogo no Cairo.
Cerca de 110.000 pessoas fugiram da cidade de Rafah, ameaçada por um ataque em grande escala do exército israelita, para áreas que consideram menos perigosas na Faixa de Gaza, anunciou a ONU.
A Agência das Nações Unidas para os Refugiados da Palestina (UNRWA) afirmou nesta quinta-feira (9) que quase 80.000 pessoas fugiram de Rafah, no sul da Faixa de Gaza, desde 6 de maio, quando Israel ordenou a saída dos palestinianos que viviam na zona leste da cidade.
O Exército de Israel bombardeou Rafah, no sul da Faixa de Gaza, nesta quarta-feira, 8 de maio, à espera de uma possível grande incursão terrestre, e em plena negociação no Cairo para uma trégua que, segundo o Hamas, é "decisiva" após sete meses de guerra.
Cerca de 50 estudantes da Universidade do Porto estão desde as 14:00 acampados em frente à reitoria em defesa do fim da guerra em Gaza, seguindo os protestos que estão a acontecer em universidades europeias e norte-americanas.
As autoridades da Faixa de Gaza, controlada pelo grupo islamita Hamas, afirmaram hoje ter encontrado uma terceira vala comum nos terrenos do hospital Al-Shifa, na Cidade de Gaza, e até ao momento foram exumados 49 corpos.
As equipas da Defesa Civil da Faixa de Gaza estimam que mais de 10.000 cadáveres de palestinianos estão sob os escombros de edifícios destruídos por Israel na ofensiva militar lançada contra o movimento islamita Hamas no enclave.
O presidente da Autoridade Palestiniana, Mahmud Abbas, considerou hoje que Israel aproveitou o massacre cometido pelas milícias do Hamas em outubro para lançar uma retaliação exagerada contra a população de Gaza.
O ministro dos Negócios Estrangeiros israelita, garantiu que os planos para lançar um ataque massivo à cidade de Rafah (Gaza), último refúgio de milhares de palestinianos, serão suspensos se chegar a acordo com o Hamas para libertar os reféns.
O Ministério da Saúde de Gaza, controlado pelo Hamas, avisou hoje que deixou de ter capacidade para analisar ou tratar a água potável da faixa palestiniana, alertando que os habitantes "estão a pôr a sua vida em perigo".
Militares do Reino Unido poderão ficar encarregados de entregar ajuda humanitária no terreno em Gaza, com a ajuda de um cais marítimo que está a ser construído, noticiou hoje a emissora pública de rádio e televisão britânica BBC.
O Alto-Comissário das Nações Unidas para os Direitos Humanos, Volker Turk, manifestou-se hoje “horrorizado” com a descoberta de mais de 280 cadáveres numa vala comum nos terrenos do Hospital Nasser, em Khan Yunis, no sul da Faixa de Gaza.
Pelo menos sete pessoas morreram hoje na sequência de um bombardeamento israelita num campo de refugiados de Nuseirat, no centro de Gaza, disseram fontes locais à agência palestiniana Wafa.
Na noite de sexta-feira, um bombardeamento atingiu uma base militar no centro do Iraque, base esta que acolhe tropas do Exército e do antigo grupo paramilitar pró-iraniano Hashd al Shaabi.
O número de mortos na Faixa de Gaza, na sequência da ofensiva lançada pelo Exército israelita contra a Faixa de Gaza desde 07 de outubro, ultrapassou os 34 mil, segundo as autoridades locais, controladas pelo grupo islamita palestiniano Hamas.
O secretário-geral da ONU, António Guterres, considerou hoje "limitado e às vezes nulo" o impacto dos compromissos assumidos por Israel para reforçar ajuda a Gaza, frisando que as operações militares israelitas criaram um "cenário humanitário infernal".