O primeiro-ministro, Luís Montenegro, anunciou hoje que o Governo vai reunir-se na sexta-feira à tarde com as estruturas representativas das forças de segurança, encontro que vai decorrer no Ministério da Administração Interna.
O Governo vai iniciar “com caráter prioritário” um processo para “dignificação das carreiras” e “valorização profissional e remuneratória” dos polícias, segundo o programa entregue hoje na Assembleia da República, sem especificar se vai aumentar o subsídio de risco.
A plataforma que junta estruturas da PSP e GNR considerou hoje que deve ser o novo primeiro-ministro a resolver o problema da atribuição de um suplemento de missão idêntico ao da PJ, esperando um contacto de Luís Montenegro.
O Governo aprovou a admissão de 300 novos agentes para a PSP, o que "permitirá a posterior afetação" de três centenas de profissionais daquela força às polícias municipais de Lisboa e Porto, informou hoje o Ministério da Administração Interna.
O sargento da GNR, que há cerca de uma semana iniciou uma greve de fome, junto à Câmara do Porto, disse hoje à Lusa que se encontra “bem de saúde”, manifestando a intenção de prosseguir o protesto.
O Presidente da República aconselhou hoje as forças de segurança a não perderem o apoio dos portugueses e considerou que a sua causa obteve já o apoio generalizado dos partidos.
O PS advertiu hoje que as forças de segurança não podem permitir que sejam instrumentalizadas e não têm direito à greve, e defendeu que o aumento do subsídio de risco para a PJ estava previsto na lei.
A coordenadora do BE considerou hoje que o Governo já deveria ter respondido às reivindicações dos elementos da PSP e da GNR, alertando que não haverá um país pacífico "sem respeito por quem trabalha".
Cerca de 60 dos 375 polícias que trabalham no Aeroporto de Lisboa estão de baixa, alertou hoje fonte sindical, enquanto a Direção Nacional da PSP garante que não está em causa a segurança aeroportuária nem o controlo de fronteiras.
O primeiro-ministro afirmou hoje, em resposta à plataforma sindical de forças de segurança, que o Governo em gestão carece de legitimidade constitucional e política para decidir sobre despesas permanentes, remetendo eventuais negociações para o futuro executivo.
O primeiro-ministro repudiou hoje as palavras do presidente do Sindicato Nacional de Polícia (Sinapol) sobre eventual perturbação das eleições legislativas e afirmou acreditar que jamais as forças de segurança farão um ato desses de traição à democracia.
Elementos das forças de segurança exibiram hoje cartões vermelhos ao secretário-geral do PS, à chegada a Vila Franca do Campo, nos Açores, onde hoje participa num jantar comício da campanha socialista às eleições legislativas regionais.
Mais de 20.000 polícias participaram hoje na manifestação do Porto promovida pela plataforma de sindicatos da PSP e associações da GNR, anunciou a organização na Avenida dos Aliados, afirmando que foi "a maior de sempre".
Os protestos das forças de segurança por melhores condições profissionais começaram há duas semanas, mas, apesar de assumirem cansaço e frustração, estiveram hoje concentrados diante do Palácio de Belém e prometeram não parar até atingirem os objetivos.
Várias dezenas de elementos das forças de segurança, vestidos de preto, entoaram hoje o hino nacional ao minuto 25 do jogo Casa Pia-Farense, referente à 18.ª jornada da I Liga de futebol, que decorre em Rio Maior.
Algumas centenas de agentes da PSP, militares da GNR e guardas prisionais realizaram hoje um cordão humano em Coimbra, que terminou com uma concentração na Praça da República, numa ação por melhores salários que dizem ser "espontânea".
Centenas de agentes das forças de segurança concentraram-se hoje em Vizela, à espera do secretário-geral do PS a Vizela para uma iniciativa partidária, reivindicando um suplemento de risco equiparado ao da Polícia Judiciária.
O presidente do Chega, André Ventura, desafiou hoje o Presidente da República a solidarizar-se com as forças de segurança, que protestam por melhores condições salariais, apontando que Marcelo Rebelo de Sousa "vai a qualquer eventozinho".
O Ministério da Administração Interna informou hoje que o orçamento das remunerações nas forças de segurança aumentou 32,6% desde 2015, ano em que o PS chegou ao Governo.
O secretário-geral do PS prometeu hoje dar um "novo impulso" à valorização salarial das forças de segurança, na sequência do que já foi feito pelo atual Governo, sem se comprometer com "nenhuma solução em particular".
Os casos de maus-tratos a pessoas detidas pela PSP e GNR persistem ao longo do tempo, alerta um relatório do Conselho da Europa que pede investigações eficazes como fator dissuasor para os agentes envolvidos.
O ministro da Administração Interna garantiu hoje que as forças de segurança vão ser abrangidas pelo diploma que permite acelerar as progressões dos funcionários públicos a partir de 2024.
O ministro da Administração Interna (MAI), José Luís Carneiro, disse hoje que o Governo pretende criar 1.500 alojamentos para as forças de segurança, até 2026, com a requalificação e construção de novos edifícios.
As forças de segurança espanholas vão poder interromper ou suspender os eventos desportivos nos quais surjam incidentes racistas ou discriminatórios, ao abrigo de uma nova regra divulgada hoje pelo ministério do Interior.