O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, congratulou-se hoje com a “boa notícia” da Fitch, mas advertiu contra "deslumbramentos", lembrando que é preciso esperar pela confirmação definitiva da agência de 'rating' e continuar a trabalhar.
A agência de notação financeira Fitch reviu hoje a perspetiva da dívida pública portuguesa de estável para positiva e manteve a nota em BB+, conforme comunicado divulgado ao princípio da noite em Portugal.
Portugal está a apresentar progressos nas suas finanças públicas, como mostra a recomendação da Comissão Europeia para retirar o país do Procedimento por Défice Excessivo, considerou esta terça a agência de notação financeira Fitch.
O diretor do departamento de 'ratings' soberanos da agência de notação financeira Fitch alertou hoje para a importância das migrações para o desenvolvimento económico, principalmente para a força de trabalho no Canadá e nos Estados Unidos.
A administração do Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, representa um risco para as condições económicas internacionais, advertiu a Fitch, sustentando que a previsibilidade da política norte-americana diminuiu.
A ex-ministra das Finanças Maria Luís Albuquerque considerou hoje uma “má notícia” a agência de notação financeira Fitch ter mantido o 'rating' de Portugal, atribuindo a decisão à falta de “confiança” e de “resultados macroeconómicos” nacionais.
A Fitch manteve hoje a nota atribuída a Portugal em BB+, acrescentando a consideração de estável para a perspetiva, conforme comunicado emitido em Londres.
O Presidente da República desvalorizou hoje a questão levantada esta tarde em torno das suas palavras sobre o 'rating' da Fitch a Portugal, acrescentando que se limitou a falar de algo que os "operadores" já conheciam.
A agência de notação financeira Fitch avisa que a redução do défice em 2016 pode não significar uma melhoria do ‘rating’ atribuído a Portugal, alertando que a saída do Procedimento por Défice Excessivo ainda não está assegurada.
A proposta de Orçamento do Estado para 2017 (OE2017) confirma o compromisso do Governo com a consolidação orçamental, mas não resolve completamente os riscos resultantes do baixo crescimento e dos problemas existentes no setor financeiro, segundo a Fitch Ratings.