• Já vimos um filme parecido com este

    A cada dia que passa a Europa torna-se um local mais instável. Em caso de tempestade, a debilidade da nossa economia, das nossas finanças e dos nossos bancos fará de Portugal uma das primeiras vítimas. Tudo isto recomendaria um reforço da cautela, das margens de segurança e de "dinheiro nos cofres"
  • Saia da Europa, mas não me convide

    No Brasil vendem-se umas t-shirts que têm estampado: "Vá ao teatro" em letras garrafais, e depois por baixo, em pequenino: "Mas não me convide!". Certamente que, no Reino Unido, uma adaptação desta ideia faria sucesso, sobretudo entre os políticos insulares: "Brexit. But don"t invite me". Com o anún
  • Não é como acaba. É como começa.

    Não, não é um engano. A frase-talismã da selecção portuguesa virada do avesso é perfeita para retratar aquilo a que estamos a assistir por estes dias na Europa das nações. A sucessão de declarações infelizes, a falta de vontade para o consenso, as velhas intrigas e rivalidades postas a nu. Começa as
  • Uma ilusão a menos

    Oito dias depois, passado o choque inicial, as cabeças arrefecem e os comentários sobre o resultado do referendo no Reino Unido vão mudando de tom. No começo, parecia uma maré alta em tempos de marés vivas - e a histeria atravessava os que defendiam o brexit tanto quanto os que julgavam essencial a
  • A culpa é mesmo de Bruxelas?

    Há hoje na Europa comunitária uma espécie de sentimento anti-Bruxelas, que se materializou, ironicamente, num referendo no país mais protegido das imposições da União Europeia do ponto de vista político e económico-financeiro. Se calhar, porque, na realidade, os responsáveis da crise da União Europe
  • Um dia a Europa foi assim

    Aconteceram várias coisas naquele ano. O FC Porto foi campeão da Europa de futebol pela primeira vez. O Nelson Piquet foi tricampeão na Fórmula 1. A 24 de Junho, exactamente no dia que hoje se assinala, nasceu Lionel Messi. Também foi o ano em que Carlos Drummond de Andrade nos deixou. E, segundo a
  • A história dos maus da fita

    Desde Janeiro, quando dois ataques da Al-Qaïda incluiram a redacção da revista Charlie Hebdo, que os parisienses não passavam por tão grande pânico – aliás, maior, uma vez que desta vez ocorreram sete ataques simultâneos e morreu mais de uma centena de pessoas.
  • E agora?

    Tivemos a confirmação de que agora os terroristas matam também em Paris tal como fazem em Bagdad ou em Beirute. Já tinham atacado em Londres e em Copenhaga, como em Ankara ou em Tunes.
  • A Turquia resvala

    A Turquia afasta-se do horizonte europeu e resvala cada vez mais para o Médio Oriente dilacerado pela intolerância, pelo autoritarismo e pelo sectarismo. No começo deste século XXI, o movimento era o oposto: a Turquia, com reformas democráticas e fulgurante crescimento da economia, aproximava-se da
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