A ameaça de greve dos motoristas de matérias perigosas está a originar uma “corrida” à compra de jerricãs, encontrando-se este recipiente esgotado em várias lojas do país, disseram hoje à agência Lusa comerciantes do setor.
A Associação Portuguesa de Empresas Petrolíferas (Apetro) já está a receber informação de que alguns postos já "têm carências de alguns combustíveis”, revelou à Lusa João Reis, porta-voz da associação.
O Governo anunciou hoje que os veículos ligeiros só podem abastecer no máximo 25 litros de combustível e os pesados 100 litros, durante a greve de motoristas, em postos que não pertencem à Rede de Emergência de Postos de Abastecimento (REPA).
Portugal tem reservas de combustíveis que permitem assegurar o funcionamento do país durante 90 dias em caso de emergência energética, anunciou hoje a Entidade Nacional para o Setor Energético (ENSE).
A Associação Nacional de Revendedores de Combustíveis (Anarec) sublinhou hoje a necessidade de ser garantida a segurança no acesso aos postos de abastecimento e às plataformas logísticas dos motoristas que não adiram à greve marcada para 12 de agosto.
A Associação Portuguesa de Empresas Petrolíferas (Apetro) está a preparar "ações que possam mitigar os efeitos da greve" dos motoristas planeada para 12 de agosto, cujos serviços mínimos não foram hoje acordados, disse hoje o secretário-geral.
O ministro das Infraestruturas, Pedro Nuno Santos, assegurou hoje, no Entroncamento, que o Governo está “a trabalhar” na questão da greve dos trabalhadores dos transportes rodoviários e que os serviços mínimos “serão numa dimensão muito satisfatória”.
O secretário-geral da UGT, Carlos Silva, defendeu hoje que o Governo deve adotar medidas para que os efeitos da greve dos camionistas, com início em 12 de agosto, "não sejam perniciosos" para os trabalhadores portugueses.
O presidente executivo da Prio, Pedro Morais Leitão, considera que foi alcançada "uma solução rápida" para a greve dos motoristas de matérias perigosas, mas alerta que o acordo terá impacto no preço dos combustíveis no final do ano.
O ministro do Ambiente e da Transição Energética disse hoje já ter o parecer jurídico que diz que o novo oleoduto para abastecer o Aeroporto Humberto Delgado "pode mesmo ser feito pela CLC", controlada pela Galp.
O Sindicato Nacional de Motoristas de Matérias Perigosas (SNMMP) está esta noite no Ministério das Infraestruturas, em Lisboa, a aguardar uma reunião com o Governo, no âmbito das negociações com a associação patronal ANTRAM, disse o presidente do sindicato.
O Governo está a acompanhar o conflito entre os motoristas de transporte de matérias perigosas e a Associação Nacional de Transportadores Públicos Rodoviários de Mercadorias (ANTRAM), e espera que o acordo assinado entre as duas partes "possa ser cumprido".
O Sindicato Nacional de Motoristas de Matérias Perigosas (SNMMP) marcou hoje uma nova greve com efeitos a partir do dia 23 de maio, disse hoje o vice-presidente da estrutural sindical, Pedro Pardal Henriques.
A ANTRAM notou hoje que o sindicato dos motoristas de matérias perigosas teve uma "clara mudança de postura", após ter apresentado uma contraproposta de 700 euros de salário base, inferior aos 1.200 reivindicados inicialmente por estes trabalhadores.
Angola está a registar escassez de combustíveis, com dificuldades maiores vividas na capital do país, onde filas enormes de viaturas, motorizadas e cidadãos com bidões marcam o cenário nos postos de abastecimento no meio de "várias reclamações".
A Associação Nacional de Transportadores Públicos Rodoviários de Mercadorias (ANTRAM) e a federação sindical dos transportes vão dar início, esta sexta-feira, a um novo processo negocial para rever alguns pontos do contrato coletivo de trabalho, foi hoje anunciado.
O sindicato dos motoristas de matérias perigosas lamentou hoje que a ANTRAM não estivesse preparada para as negociações, dando-lhe agora sete dias para responder às reivindicações e pondo em cima da mesa a possibilidade de uma nova greve.
A Câmara de Torres Vedras desativou hoje o plano municipal de emergência que estava ativo desde quarta-feira à noite devido à crise energética na sequência da greve dos motoristas de matérias perigosas.
O Sindicato nacional dos Motoristas de Matérias Perigosas (SNMMP) vai bater-se por salários de 1.200 euros para os profissionais do setor e pela redução da idade de reforma, devido ao contacto constante com substâncias químicas nocivas à saúde.
O presidente da Associação Nacional dos Revendedores de Combustíveis (ANAREC), Francisco Albuquerque, garantiu hoje, em declarações à agência Lusa, que a reposição dos 'stocks' está a decorrer "a bom ritmo", não havendo já registo de filas para abastecer.
O presidente do sindicato de motoristas de matérias perigosas assegurou à Lusa que o setor é contra a greve, forma de luta que consideram prejudicial para patrões e trabalhadores, mas, sem outra opção, tiveram que recorrer à “bomba atómica”.
O presidente do sindicato dos motoristas de matérias perigosas, Francisco São Bento, disse hoje, em entrevista à Lusa, que, com o fim da greve, o normal abastecimento de combustíveis será reposto em todos os postos, no máximo, até sábado.
A Transtejo e a Soflusa informaram hoje que os tanques das empresas serão reabastecidos na sexta e na segunda-feira, ponto fim ao abastecimento por via marítima, acionado na sequência da greve dos motoristas de substâncias perigosas.
A Rodoviária do Tejo, Lis e Oeste manteve hoje a supressão de algumas carreiras urbanas e interurbanas, na sequência da greve dos motoristas de matérias perigosas, disse à agência Lusa fonte da empresa.