A apreciação pelo Supremo Tribunal de Justiça do pedido de libertação imediata dos militares detidos na quinta-feira está dependente das medidas de coação que forem aplicadas após interrogatório judicial, disse à Lusa fonte do STJ.
O Presidente da República disse hoje que é bom para as Forças Armadas que se descubra a verdade sobre a morte de dois alunos do 127.º curso de comandos, defendendo o respeito escrupuloso do processo judicial em curso.
O advogado Varela de Matos entregou hoje no Supremo Tribunal de Justiça, em Lisboa, um pedido de “habeas corpus” para libertação imediata dos sete militares dos comandos detidos para interrogatório judicial, disse hoje o advogado à Lusa.
Os militares do curso de Comandos detidos no âmbito da investigação à morte de dois recrutas foram transferidos para o Estabelecimento Prisional Militar de Tomar, onde "já se encontram", disse à Lusa o porta-voz do Exército, Vicente Pereira.
O ministro da Defesa Nacional, Azeredo Lopes, reforçou hoje o empenho político em que a investigação criminal à morte de dois instruendos do 127.º curso de Comandos "aclare os factos", afirmando-se convicto de que "será exemplar".
A Procuradoria-Geral da República confirmou hoje a emissão de mandados de detenção relativamente a sete militares do curso de comandos no âmbito da investigação à morte de dois recrutas, salientando que as diligências ainda estão a decorrer.
O Exército confirmou hoje ter recebido um pedido de detenção de militares no âmbito da investigação à morte de dois militares do curso Comandos na região de Alcochete, distrito de Setúbal.
Avança o Jornal de Notícias que cinco oficiais e dois sargentos foram detidos pela Polícia Judiciária Militar, esta quinta-feira, 17 de novembro, no âmbito do caso das mortes de dois militares no curso de comandos.
O Exército anunciou hoje que instaurou um terceiro processo disciplinar a um militar envolvido na instrução do 127.º curso de Comandos, no qual morreram dois militares.
O relatório da autópsia do jovem militar Dylan Silva foi enviado hoje ao DIAP de Lisboa, um dia após a entrega do resultado da autópsia de Hugo Abreu ao Ministério Público (MP), anunciou hoje o Instituto de Medicina Legal.
O ministro da Defesa disse hoje registar os passos dados pelo inquérito criminal à morte de dois instruendos no curso de Comandos e recusou ligações entre as condições de treino naquele regimento do Exército e na Força Aérea.
O ministro da Defesa, José Azeredo Lopes, considerou hoje “natural” que o Exército tenha decidido abrir dois processos disciplinares a militares por "indícios da prática de infração disciplinar" no 127.º curso de Comandos.
Os militares que foram alvo de processos disciplinares por "indícios de prática de infração" no 127.º curso de Comandos mantêm-se ao serviço e em funções no curso até à eventual condenação, disse à Lusa fonte do Exército.
O Exército anunciou hoje que foram instaurados dois processos disciplinares a militares por “indícios de prática de infração disciplinar” no âmbito das averiguações à morte de dois militares no 127.º curso de Comandos.
O chefe do Estado-Maior do Exército afirmou hoje que o processo interno de averiguações às causas da morte de dois recrutas do curso de Comandos estará concluído a "muito curto prazo", admitindo corrigir situações que se revelem anómalas.
Os deputados da comissão parlamentar de Defesa marcaram para dia 18 de outubro uma visita ao regimento de Comandos, na serra da Carregueira, disse à Lusa o deputado Marco António Costa.
O Exército referiu hoje que pediu ao INEM e aos hospitais do Barreiro e Curry Cabral os relatórios da assistência prestada aos dois militares que morreram nos Comandos e vai solicitar também os relatórios das autópsias.
Azeredo Lopes, numa visita ao Centro de Tropas de Operações Especiais, em Lamego, disse que o resultado do inquérito terá repercussões nos moldes em que os treinos dos comandos funcionarão no futuro.
Um dos dois militares dos Comandos internados no Hospital das Forças Armadas teve alta hoje, após melhorias nos seu estado de saúde registadas nos últimos dias, informou hoje o Exército.
O ministro da Defesa, Azeredo Lopes, defendeu hoje que quando alguma coisa corre mal deve ser corrigida e não extinta, a propósito dos incidentes que resultaram na morte de dois militares no curso de Comandos.