A organização de defesa dos direitos humanos Amnistia Internacional (AI) defendeu hoje que a salvação de pessoas sitiadas pelas águas deve ser a prioridade dos governos dos países da África Austral afetados pelo ciclone Idai e da comunidade internacional.
Guida António viu a sua casa desabar com um bebé de cinco dias ao colo. Agora enfrenta a fome num centro de abrigo e socorro improvisado numa escola de Moçambique, em Chimoio, poupada à fúria do ciclone Idai.
Portugal está disponível para ajudar Moçambique através da União Europeia e das Nações Unidas na sequência da passagem do ciclone Idai na cidade da Beira que causou dezenas de mortos, segundo uma nota da Presidência da República portuguesa.
A Índia anunciou que vai enviar três navios com ajuda humanitária para a cidade da Beira, no centro de Moçambique, devastada pela passagem do ciclone Idai na quinta-feira.
O secretário de Estado das Comunidades Portuguesas viaja na terça-feira para o centro de Moçambique, devastado pelo ciclone Idai, que, admitiu o chefe de Estado moçambicano, Luís Filipe Nyusi, poderá ter causado a morte a mil pessoas.
O ministro dos Negócios Estrangeiros disse hoje, em Bruxelas, que “até agora não há registo de cidadãos portugueses mortos, feridos ou em situação de perigo” devido à passagem do ciclone Idai em Moçambique, mas “várias dezenas perderam casas e bens”.
O Presidente moçambicano, Filipe Nyusi, disse hoje em Maputo que o número de mortes devido ao ciclone Idai, no centro de Moçambique, poderá ultrapassar as mil, assinalando que "o país vive um verdadeiro desastre humanitário de grandes proporções".
A Cruz Vermelha Portuguesa disponibilizou hoje 5.000 euros do Fundo de Emergência destinado a catástrofes e está a recolher donativos para as respostas humanitárias da congénere moçambicana na Beira, centro de Moçambique, após a passagem do ciclone Idai.
O ministro dos Negócios Estrangeiros disse hoje que "não há até ao momento" registo de portugueses mortos ou feridos devido à passagem do ciclone Idai na Beira, Moçambique, mas admitiu a existência de estragos "em bens de portugueses".
Pelo menos 150 pessoas morreram, centenas estão desaparecidas e dezenas de milhar isoladas, principalmente em zonas rurais, devido à passagem do ciclone Idai por Moçambique, Zimbabué e Malaui.