A Associação de Estudos sobre Canábis vai entregar hoje aos deputados no parlamento uma carta aberta na qual classifica como indiscutível o potencial terapêutico da planta canábis e recorda que 14 países na Europa legalizaram o seu uso medicinal.
O GAT - Grupo de Ativistas em Tratamentos defendeu hoje no parlamento o uso da planta canábis e seus derivados para fins terapêuticos, mas pediu aos deputados uma discussão alargada sobre a legalização do consumo.
A Ordem dos Farmacêuticos considera que o cultivo e uso da planta da canábis é “uma não solução” e representa “deixar os doentes abandonados à sua sorte”.
A Ordem dos Farmacêuticos manifestou hoje a sua preocupação relativamente à utilização da planta da canábis para fins medicinais, “uma vez que não existe evidência científica que comprove a eficácia e segurança do seu uso”.
O Congresso do PSD aprovou todos os 21 textos setoriais apresentados, incluindo uma proposta que defende um debate para a legalização "responsável e segura" do uso da canábis para fins terapêuticos e recreativos.
A presidente do Infarmed defendeu hoje o uso da canábis como medicamento, desde que em condições específicas e controladas e não através de auto cultivo.
As propostas partidárias que preveem a legalização da canábis para fins terapêuticos suscitam “muitas dúvidas” ao diretor do SICAD, João Goulão, que apontou hoje no parlamento imprecisões nos articulados propostos e confusões entre usos terapêuticos e recreativos.
O deputado social-democrata Ricardo Baptista Leite defende a legalização do uso de canábis numa proposta temática que leva ao 37.º Congresso do partido, que se realiza entre 16 a 18 deste mês, em Lisboa.
O diretor-geral do Serviço de Intervenção nos Comportamentos Aditivos e nas Dependências (SICAD) destacou hoje o consumo de canábis e de álcool entre as mulheres e idosos como os pontos mais negativos em matéria de toxicodependência em Portugal.
O consumo de canábis em Portugal agravou-se nos últimos cinco anos, com mais pessoas a consumir e mais consumo diário, revela o Relatório Anual sobre a Situação do País em Matéria de Drogas e Toxicodependências 2016, divulgado hoje.
O presidente do IPO-Porto defendeu hoje que "seria pouco sensato" não legalizar o uso terapêutico da canábis em Portugal, revelando que nenhuma terapia atualmente em uso no tratamento do cancro "vai além dos efeitos paliativos".
O antigo deputado do PSD André Almeida e o atual parlamentar Ricardo Baptista Leite levam ao Congresso uma proposta que defende um debate sobre a legalização “responsável e segura” do uso da canábis para fins terapêuticos e recreativos.
PCP, PEV e CDS-PP juntaram hoje os votos, no parlamento, para aprovar um projeto de resolução que recomenda ao Governo que analise o impacto na saúde do consumo de canábis e o seu uso médico.
A deputada do PS Maria Antónia Almeida Santos defendeu hoje a aprovação do uso da canábis para fins medicinais, sustentando que é uma questão de saúde e de humanidade.
Os projetos-lei do BE e do PAN para a utilização terapêutica da canábis baixaram hoje, sem votação, à comissão parlamentar de saúde, após um debate no parlamento em que os partidos se dividiram.
O PCP não vai votar a favor dos dois projetos do BE e do PAN para a utilização terapêutica da canábis, alertando que este debate está “inquinado à partida”.
O líder parlamentar do PSD, Hugo Soares, defendeu que os projetos do BE e PAN que hoje serão discutidos visam “liberalizar o cultivo da canábis”, justificando o voto contra e com disciplina de voto dos sociais-democratas.
A Ordem dos Médicos reconhece que existe forte evidência da eficácia da canábis nalguns usos terapêuticos, mas avisa que a sua prescrição deve ser exclusivamente médica, enquanto medicamento e não na forma fumada.
O PSD vai votar contra os dois projetos de lei do BE e do PAN sobre uso de canábis para efeitos terapêuticos, na quinta-feira, no parlamento, disse hoje à Lusa o deputado social-democrata Miguel Santos.
O PS é favorável aos dois projetos de lei do BE e do PAN sobre uso de canábis para efeitos terapêuticos, em debate na quinta-feira no parlamento, mas vai dar liberdade de voto aos seus deputados.
O antigo Presidente da República Jorge Sampaio defende que existem provas e argumentos a favor da legalização da canábis para fins terapêuticos, a propósito do debate que na quinta-feira vai subir ao plenário da Assembleia da República.
O Bloco de Esquerda e o PAN levam na quinta-feira ao parlamento projetos para legalizar o consumo e cultivo de canábis para uso medicinal, defendendo que há provas e experiências internacionais que demonstram vantagens para doentes e médicos.
O diretor do Serviço de Intervenção nos Comportamentos Aditivos e nas Dependências (SICAD), João Goulão, congratulou-se hoje com o facto de a discussão parlamentar sobre uso terapêutico de canábis decorrer separadamente de outras iniciativas para utilizações com fins recreativos.