O primeiro-ministro, António Costa, afirmou hoje que a estabilidade na Autoeuropa é importante para a produção de um novo veículo, defendendo que a empresa é “da maior importância” para o crescimento económico do país.
Os trabalhadores da Autoeuropa regressam hoje ao trabalho, depois da greve histórica de quarta-feira contra a obrigatoriedade de trabalharem ao sábado, a primeira paralisação por razões laborais desde que a empresa iniciou a atividade há cerca de 27 anos.
Os sindicatos mais representativos na Autoeuropa fizeram hoje um "balanço positivo" da paralisação desta quarta-feira, que dizem ter provocado a paragem da produção na fábrica de automóveis de Palmela, mas não avançam com números concretos sobre a adesão.
A vice-presidente do PSD Maria Luís Albuquerque considerou hoje que “o conflito na Autoeuropa é mais um reflexo da geringonça”, acusando o primeiro-ministro de permitir à CTGP instalar-se na empresa “a troco de aprovações de orçamentos do Estado”.
A greve convocada para hoje na fábrica da Volkswagen Autoeuropa, em Palmela, teve uma "adesão de 41% do total dos trabalhadores", revelou a empresa em comunicado.
Os Trabalhadores Social-Democratas (TSD) consideraram hoje que “a partidarização da conflitualidade” na Autoeuropa “é um jogo perigoso que não interessa a ninguém”, principalmente aos trabalhadores, apelando a um acordo que viabilize a produção do novo modelo de automóvel.
A administração da Autoeuropa acedeu a reunir com os sindicatos em 7 de setembro às 17:00, anunciaram hoje os sindicatos, adiantando que a "greve realizada esta quarta-feira paralisou totalmente a fábrica nos três turnos de trabalho".
O Ministério da Economia "está a acompanhar a situação na Autoeuropa", cuja fábrica de Palmela está paralisada devido à greve, e "espera que haja acordo entre ambas as partes", disse hoje à Lusa fonte oficial.
A fábrica de automóveis da Autoeuropa em Palmela "está completamente paralisada em todas as seções" devido à greve que decorre hoje até ao final do dia contra o trabalho obrigatório ao sábado, disse à agência Lusa fonte sindical.
Os trabalhadores da Autoeuropa iniciam esta terça-feira um dia de greve contra os novos horários de três turnos e trabalho aos sábados que terá início às 23:30 e termina às 00:00 de quinta-feira.
Os trabalhadores da Autoeuropa confirmaram hoje a rejeição dos novos horários e a manutenção da greve marcada para quarta-feira, nos plenários realizados nos turnos da manhã e da tarde, disse à agência Lusa fonte sindical.
Os trabalhadores da fábrica da Volkswagen (VW) da Autoeuropa, em Palmela (Setúbal), participam hoje num plenário para preparar a greve de quarta-feira contra as propostas de alteração dos horários.
O Sindicato das Indústrias Metalúrgicas e Afins (SIMA) vai juntar-se à greve convocada para 30 de agosto pela Comissão de Trabalhadores (CT) da Autoeuropa, ainda que "por razões diferentes".
A federação dos sindicatos representados na Autoeuropa afirmou hoje que o protagonismo que tem "é proporcional ao protagonismo dos trabalhadores" e admite cancelar a greve convocada para 30 de agosto se a empresa "corresponder às expectativas" dos trabalhadores".
O Sindicato dos Trabalhadores das Indústrias Transformadoras, Energias e Atividades do Ambiente do Sul, que se reuniu na quarta-feira com a administração da Autoeuropa, mantém a greve e convoca um plenário para o dia 28 de agosto.
A atual comissão de trabalhadores da fábrica de automóveis Autoeuropa demitiu-se na terça-feira na sequência da recusa da maioria dos funcionários do pré-acordo para aumentar horários e turnos, disse esta quarta-feira à Lusa Fernando Sequeira, membro daquele organismo.
Uma maioria esmagadora dos trabalhadores da Autoeuropa rejeitou sexta-feira o pré-acordo alcançado pela Comissão de Trabalhadores para a implementação de novos horários por turnos mediante uma compensação financeira de 175 euros acima do valor previsto na legislação.
A administração e a Comissão de Trabalhadores da Autoeuropa já chegaram a um pré-acordo sobre os horários de trabalho por turnos devido ao aumento de produção da fábrica de Palmela, revelou hoje à agência Lusa fonte da empresa.
A administração da Autoeuropa garantiu hoje que as alterações propostas aos horários de trabalho na fábrica de Palmela têm enquadramento legal e serão pagas acima do que está previsto na lei e que mantém disponibilidade para o diálogo.
Os trabalhadores da Autoeuropa decidiram hoje convocar uma greve a todos turnos para o próximo dia 30 de agosto na expectativa de que a administração da empresa se disponibilize para "reatar o diálogo", anunciou a Comissão de Trabalhadores.
O responsável pela Produção e Logística do grupo Volkswagen, Thomas Ulbrich, elogiou hoje o desempenho da Autoeuropa nos primeiros 25 anos de vida e afirmou-se convicto de que a fábrica de automóveis de Palmela tem um “futuro auspicioso”.
O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, e o primeiro-ministro, António Costa, estiveram hoje em sintonia no agradecimento ao Governo de Cavaco Silva pela visão que permitiu instalar a Autoeuropa em Portugal há 25 anos.
A primeira pedra da unidade da Autoeuropa, em Palmela, lançada há 25 anos, deu origem à maior fábrica de automóveis em Portugal, que se tornou fundamental para o desenvolvimento económico da região de Setúbal e do país.
A Autoeuropa não será afetada pela redução de pessoal anunciada pela Volkswagen que prevê a saída de cerca de 30.000 trabalhadores do grupo alemão até 2020, confirmou hoje à Lusa o coordenador da Comissão de Trabalhadores, António Chora.