Os alunos do 1.º ao 12.º ano retomam hoje as atividades letivas, mas longe das escolas, regressando das férias antecipadas para o já conhecido ensino a distância que marcou o final do ano letivo passado.
Os encarregados de educação, ansiosos e expectantes com o regresso dos filhos ao ensino a distância, esperam que este regime dure o menor tempo possível e que os alunos possam voltar à escola rapidamente.
Os professores com filhos menores queixam-se de falta de apoio para conseguirem dar aulas ‘online’ a partir de casa, alertou hoje um sindicato de educação, estimando que a situação vá afetar milhares de alunos.
O Sindicato Nacional do Ensino Superior manifestou-se hoje preocupado com a contratação dos professores do novo curso de Medicina na Universidade Católica, alertando para a necessidade de um corpo docente próprio que diz não estar acautelada na proposta.
O Presidente da República defendeu hoje que a sociedade portuguesa deve ser esclarecida o quanto antes sobre as regras sanitárias para o próximo ano letivo, que não podem ser consideradas apenas para "meia dúzia de eleitos" perceberem.
A poucos dias do início de setembro, vários países da Europa prepararam o regresso presencial às escolas, mas as autoridades admitem estar preocupadas com uma segunda vaga de covid-19, que tem estado a afetar mais jovens.
As faculdade da Universidade Católica Portuguesa do Porto vão implementar, no próximo ano letivo, um modelo de aulas em regime combinado com o intuito de “explorar o que melhor existe” no ensino presencial e ‘online”, foi hoje anunciado.
O ano letivo termina hoje, com o final do 3.º período, depois de mais de três meses de ensino à distância, em que a maioria dos alunos e professores estiveram ligados ‘online’.
O inquérito da Fenprof sobre faltas de alunos nas aulas presenciais coincide com os dados hoje divulgados pelo Governo, que indicam 10% de ausências na primeira semana de reabertura das escolas no 11.º e no 12.º ano.
Nove em cada dez alunos do ensino secundário regressaram esta semana às escolas para ter aulas presenciais assim como esteve presente a “quase a totalidade” dos professores previstos, segundo dados do Ministério da Educação.
O Sindicato de Todos os Professores (STOP) alertou hoje para o aumento de professores exaustos, para as desigualdades de ensino entre as escolas e dificuldades em avaliar os alunos.
A Federação Nacional dos Professores (Fenprof) defendeu hoje que a abertura dos estabelecimentos de educação e ensino durante a pandemia deverá depender do parecer favorável das autoridades de saúde, dos epidemiologistas e outros especialistas, e não "de motivações alheias".
O regresso às aulas em França vai acontecer de forma progressiva a partir do dia 11 de maio, mas as famílias portuguesas no país, tal como as francesas, hesitam em enviar os filhos até terem mais garantias sobre a nova organização nas escolas.
A Universidade da Beira Interior (UBI) vai retomar as atividades letivas presenciais entre os meses de maio e junho, de "forma condicionada" e apenas se o docente considerar "imprescindível", anunciou hoje aquela instituição sediada na Covilhã, distrito de Castelo Branco.
Habituados a trabalhar em casa, os professores dizem estar no limite durante a pandemia de covid-19, porque continuam a dar aulas, mas também explicações aos filhos, que tentam intercalar com tarefas domésticas e até ajudar os próprios pais.
Pais e professores alertaram hoje para as dificuldades em acompanhar os alunos com necessidades educativas através do ensino à distância, que veio substituir as aulas presenciais nas escolas para tentar controlar a disseminação do novo coronavírus.
A adaptação às novas tecnologias é uma dificuldade manifestada hoje à Lusa por duas professoras que tentam manter as aulas à distância, face à suspensão forçada das atividades escolares presenciais devido à pandemia da covid-19.
O PSD acusou hoje o Governo de querer acabar com as retenções no ensino básico para “poupar dinheiro” e melhorar “de forma artificial” as estatísticas na educação.
Quase 300 mil adultos inscreveram-se e terminaram com êxito diferentes formações dos Centros Qualifica nos dois últimos anos e meio, segundo dados do Governo que tem como meta ter 600 mil inscritos até 2020.
Os alunos do 12.º ano poderão ter uma nova disciplina no próximo ano letivo que aborda a história contemporânea e pretende que os estudantes consigam interpretar o presente e agir de forma critica e reflexiva.
Os alunos defendem que as aulas devem ter momentos de pausa que permitam recuperar a concentração e o interesse pelas matérias, segundo um caderno hoje apresentado com recomendações de centenas de estudantes.
A Fenprof antecipou hoje milhares de escolas encerradas na sexta-feira em todo o país, consequência da greve da administração pública convocada pelas duas centrais sindicais.
O secretário regional da Educação dos Açores disse hoje estar convicto de que as aulas voltem à normalidade na segunda-feira, depois de o primeiro dia do ano letivo ter ficado marcado por plenários sindicais de professores.
Aulas mais práticas e interativas, mas também mais curtas e intervalos mais longos que permitam conviver com os colegas, são recomendações de centenas de alunos para uma escola “onde dá vontade de estar e aprender mais”.