O presidente do Conselho Regional do Sul da Ordem dos Médicos, Alexandre Valentim Lourenço, considerou hoje preocupante o encerramento noturno da urgência de Ginecologia-Obstetrícia do Hospital Amadora-Sintra, invocando que poderá sobrecarregar os serviços de outros hospitais.
A urgência pediátrica do Hospital Fernando Fonseca (Amadora), encerra a partir de hoje no período noturno e até ao próximo dia 11 de abril após serem detetados casos de contaminação com o coronavírus, anunciou a unidade hospitalar.
O hospital Amadora-Sintra tem escalas de urgência de obstetrícia que são “de todo ilegais”, avisa a Ordem dos Médicos, que relata que os médicos fazem sete bancos de 24 horas em cinco semanas.
O hospital Amadora-Sintra refere que a grávida que foi transferida do Algarve e cujo bebé acabou por morrer foi “prontamente assistida” e teve “todos os cuidados de saúde considerados necessários”.
O Ministério da Saúde considera que “foram seguidos todos os procedimentos de cuidados de saúde adequados” no caso do bebé que morreu no Amadora-Sintra depois de a mãe ter sido transferida de Faro.
O hospital Amadora-Sintra garante o seu “total empenhamento” para encontrar soluções para as exigências dos trabalhadores hoje em greve, mas recorda que tem de respeitar a lei e o acordo de empresa, que é único no Serviço Nacional de Saúde.
Os médicos anestesistas do Hospital Amadora-Sintra marcaram uma greve de cinco dias que começa dia 19 deste mês, exigindo condições de segurança clínica e alertando que as escalas de urgência põem em causa a segurança dos doentes.
Os hospitais Garcia da Orta, Fernando Fonseca, Magalhães de Lemos e IPO do Porto estão entre os onze hospitais do país selecionados para integrarem um modelo de gestão autónoma, anunciou esta quarta-feira a ministra da Saúde.
Cerca de meia centena de trabalhadores da saúde do hospital Amadora-Sintra em greve manifestaram-se hoje para exigir a progressão nas carreiras e igualdade em relação aos funcionários dos outros hospitais.
Meia centena de enfermeiros do Hospital Fernando Fonseca (Amadora-Sintra) manifestaram-se hoje para reivindicar melhores salários, redução do horário de trabalho e para exigir a contratação de mais profissionais de saúde para aquela unidade hospitalar.
Um ano após entrar em funcionamento, no seguimento da morte de um ator, a Viatura Médica de Emergência e Reanimação (VMER) do Hospital Amadora-Sintra tem hoje mais saídas que a média do país e já salvou dezenas de vidas.