Há anos que digo, tenho muita sorte, não nasci no Afeganistão. As conquistas das mulheres no mundo não são compráveis. Existem muitos países nos quais as mulheres são tratadas como seres de segunda.
Os Estados Unidos já retiraram 3.200 pessoas do Afeganistão, incluindo pessoal diplomático norte-americano no país, disse na terça-feira um alto funcionário da Casa Branca.
Três destacados democratas no Senado dos Estados Unidos pediram ao Presidente do seu próprio partido, Joe Biden, explicações para a retirada caótica das tropas norte-americanas do Afeganistão, comprometendo-se a iniciar investigações.
Os militares norte-americanos descobriram restos humanos no trem de aterragem do avião militar invadido por afegãos em pânico no aeroporto de Cabul na segunda-feira, revelou a Força Aérea dos EUA, que está a investigar o incidente.
O Departamento de Estado norte-americano disse hoje que os Estados Unidos estão prontos para manter presença diplomática em Cabul, frisando esperar que os talibãs "cumpram" as suas promessas relativamente aos direitos humanos no Afeganistão.
O chefe da diplomacia europeia, Josep Borrell, afirmou hoje, no final de uma videoconferência de ministros dos Negócios Estrangeiros da UE, que "os talibãs ganharam a guerra" no Afeganistão e agora há que "falar com eles".
Os chefes da diplomacia da União Europeia (UE) decidiram hoje avançar com a retirada de civis e diplomatas do Afeganistão, isto é, pelo menos 400 pessoas, devido à "situação perigosa", anunciou o Alto Representante para Política Externa.
O 'mullah' Abdul Ghani Baradar, cofundador e número dois do grupo radical islâmico talibã, regressou hoje ao Afeganistão, deixando o Qatar, onde liderava o gabinete político da organização, dois dias depois de o movimento assumir o poder, anunciou um porta-voz.
Um porta-voz dos talibãs prometeu hoje que o movimento radical islâmico, que conquistou o poder no país nos últimos dias, vai proteger o Afeganistão, garantindo que não são movidos por qualquer desejo de vingança.
O antigo presidente dos Estados Unidos George W. Bush, que ordenou a invasão do Afeganistão após os ataques do 11 de setembro de 2001, pediu ao atual governo norte-americano que ajude os afegãos que fogem do país por medo de um novo regime talibã.
Políticos, jornalistas e ex-membros do governo deposto no Afeganistão receberam com indignação o discurso do Presidente dos Estados Unidos, na segunda-feira, que defendeu a sua decisão de retirar os soldados norte-americanos, com o país já nas mãos dos talibãs.
O secretário-geral da NATO responsabilizou hoje "a liderança política e militar afegã" pela "tragédia" que representa o regresso dos talibãs ao poder, admitindo que a Aliança Atlântica deve retirar lições deste "colapso" após duas décadas de investimento e sacrifícios.
O PCP considerou hoje que a conquista do poder no Afeganistão pelos talibãs é "uma clara e humilhante derrota" para os EUA, a NATO e os "cúmplices" da "estratégia de guerra e ocupação, incluindo sucessivos governos" de Portugal.
A “retirada precipitada” das tropas norte-americanas do Afeganistão teve um “sério impacto negativo” sobre o país, apontou hoje o ministro dos Negócios Estrangeiros chinês. No entanto, frisa estar “disposto” a dialogar com Washington para gerir a situação.
Os responsáveis talibãs que instauraram o Emirado Islâmico depois da reconquista de Cabul anunciaram uma amnistia geral para os funcionários do Estado e urgiram as mulheres a fazerem parte do governo.
O Presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, atribuiu a responsabilidade pela situação caótica dos últimos dias no Afeganistão ao fracasso da "política guerreira" e de ingerência de Washington.
Os ministros dos Negócios Estrangeiros da União Europeia (UE) vão discutir hoje, por videoconferência, a situação no Afeganistão, país que vive momentos caóticos depois de as forças talibãs terem recuperado o poder e ocupado a capital Cabul.
O ex-presidente norte-americano Donald Trump pediu a demissão do seu sucessor, Joe Biden, pela "vergonhosa" e "incompetente" retirada do Afeganistão das tropas dos Estados Unidos.
O Presidente norte-americano, Joe Biden, falou hoje sobre a situação no Afeganistão, a partir da Casa Branca. De forma assertiva, Biden reiterou que mantém a decisão de retirada das tropas norte-americanas do país e que vai colocar um ponto final na “guerra mais longa” dos EUA.
Após a queda de Cabul para os talibãs no domingo, milhares de pessoas tentam fugir do país. O desespero já levou à invasão das pistas do aeroporto internacional da capital afegã. Sem vistos, bilhetes de avião comerciais ou mesmo passaportes. Apenas a esperança de conseguir um voo e abandonar o Afega
A Câmara de Lisboa manifestou hoje disponibilidade “logística e financeira” para receber refugiados afegãos, no âmbito da operação da União Europeia e da NATO para proteger cidadãos no Afeganistão.
O secretário da Defesa britânico, Ben Wallace, afirmou hoje que estão a ser feitos esforços para retirar o pessoal britânico em Cabul e os seus parceiros afegãos, mas admitiu, retendo as lágrimas, que "algumas pessoas não voltarão".
A secretária-geral da Amnistia Internacional, Agnès Callamard, classificou hoje a tomada de poder dos talibãs no Afeganistão como "uma tragédia que devia ter sido prevista e evitada" e que pode agravar-se "sem ação rápida e decisiva da comunidade internacional".