Morrer é um momento extremo do viver. Deve ter, tal como no tratamento em busca da cura e por igual nos cuidados paliativos, acompanhamento adequado à dignidade humana. Qualquer decisão, com respeito absoluto pela liberdade individual, passa pelo devido equilíbrio entre insistência e desistência ter
Leu-se bastante por aí, a propósito da notícia. Um casal de namoradas estava num autocarro em Londres e, depois de gozadas e insultadas, ainda foram brutalmente agredidas, por se recusarem a beijar-se para entreter o bando de maravilhosos seres humanos que as rodeavam.
Viveu muito, com a alegria do mundo de quem não é exactamente deste mundo. Por isso, a sua morte não é triste. Mas tem a melancolia de um quarto de repente vazio. Algo mudou em Portugal.
Ora bem, o que acho sobre a apropriação cultural? Acho que é uma bela treta. Uma das coisas boas do mundo é a mistura de culturas e a fusão entre elas. Se levarmos à letra a apropriação cultural, o rap não poderia ser feito por brancos e não teríamos o Sam The Kid ou o Eminem.
É fundamental que uma criança se sinta segura para explorar e ser feliz. É na infância que estabelecemos as relações com o mundo e com os outros, e é durante este período que vamos começando a nossa caminhada. Infelizmente, nem todas as crianças têm a possibilidade de ter uma infância segura. Sabemo
Ninguém sabe que destino teve aquele homem de camisa branca que na manhã de 5 de junho de 89 se pôs à frente dos tanques e estancou a coluna de blindados na grande avenida que leva à Praça Tiananmen, em Pequim. Tudo leva a crer que foi preso. Pode ter sido morto, como tantos companheiros que também
Deixo-me ficar a ver televisão num domingo de manhã e, por causa duma série norte-americana, lembro-me duma bandeira espanhola com símbolos portugueses. (As nossas cabeças são máquinas complicadas.)
O problema do nosso sistema político é que, a grande maioria dos nossos decisores políticos (locais, regionais e nacionais), são os mesmos de há trinta anos atrás, sabem tudo, estão sempre atualizados, e querem continuar a decidir o nosso futuro coletivo com as mesmas opções políticas e erros do pas
A educação não une o Brasil, desune. Um Brasil irreversível, jovem, vai lutar para não retroceder tudo o que a educação avançou. E vai lutar contra um Brasil favorecido, fortalecido pela má educação pública. A educação está bem na racha, na fenda do Brasil. Quem ganhar este duelo ganhará o Brasil. U
Quem vota queixa-se de quem não vota, quem não vota queixa-se de quem vota nos mesmos. Os partidos queixam-se da abstenção, mas não fazem qualquer esforço para inverter a tendência, apostando em campanhas vazias de ideias e cheias de intrigas.
Os “28” que dirigem os países da União Europeia reúnem-se já ao fim da tarde de hoje numa cimeira em Bruxelas. Há um bom sinal: parece que não querem perder tempo e, menos de 48 horas após o fecho das eleições, põem-se a tratar dos assuntos.
Recordam-se de quando dizíamos que nunca iríamos perder a nossa irreverência e vontade de lutar por um mundo melhor? Num momento em que assistimos à mobilização de milhares de jovens para que as alterações climáticas sejam colocadas no topo das agendas políticas – e com o aproximar do dia 1 de junho
Em 1923, um oficial inglês inventou a palavra Mayday como um pedido de socorro nas comunicações de rádio. Dita três vezes, para evitar confusões: “Mayday, mayday, mayday!” É usada até hoje por navios e aviões em sério perigo. Mas também poderia ser usada pelo Reino Unido da Grã-Bretanha e Irlanda do