"Vamos estar muito atentos aos clientes que precisem de fazer restruturações devido a dificuldades financeiras", assegurou Miguel Maya, em resposta aos jornalistas, após a apresentação dos resultados do banco, em Lisboa.
Para o BCP, a maior preocupação é "encontrar soluções" para estes clientes e isso "não depende do Governo".
Contudo, no que se refere às medidas que podem ser avançadas pelo executivo, nesta matéria, Miguel Maya, pediu que estas sejam elaboradas tendo em conta uma "perspetiva estrutural".
Questionado sobre a possibilidade de o banco avançar com medidas para apoiar os seus trabalhadores, o presidente executivo do banco lembrou que a "rentabilidade continua muito baixa", vincando, por isso, que é necessário agir "de uma forma consistente".
Miguel Maya adiantou ainda que estão a ser estudadas medidas neste sentido, mas escusou-se a avançar mais detalhes, afirmando que estas decisões serão, em primeiro lugar, comunicadas aos trabalhadores.
O BCP registou 97,2 milhões de euros de lucro nos primeiros nove meses do ano, uma subida de 63% face a igual período do ano passado, foi hoje anunciado.
"O banco teve 97,2 milhões de euros de lucro, o que compara com 59,2 milhões de euros do ano passado, o que se traduz num acréscimo de 63%", afirmou o presidente executivo do BCP, Miguel Maya, em conferência de imprensa, em Lisboa.
Esta 'performance' foi suportada no aumento dos proveitos 'core' do grupo e numa gestão dos custos operacionais recorrentes.
PE // EA
Lusa/Fim
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