Numa nota da Polícia Militar divulgada pela CNN Brasil, lê-se que "a Esplanada foi isolada preventivamente para evitar que caminhões invadam a região. A ideia é proteger os órgãos públicos e manter a ordem".

De acordo com a imprensa local, pelo menos 19 estados sofrem de manifestações nas estradas para contestar a vitória de Lula da Silva, vitória esta que os manifestantes consideram fraudulenta e que apenas prometem parar as manifestações após o discurso de Bolsonaro.

A presidente do Partido dos Trabalhadores, Gleisi Hoffmann, responsabilizou o chefe de Estado brasileiro e disse que Bolsonaro está a orientar "o caos no país".

"Mandando empresários do transporte e gente do agronegócio trancar rodovias, com objetivo político de questionar eleição e ele poder agir pela Lei e Ordem. A preocupação com o povo e a economia do país é zero. É tudo pelo poder. Vergonhoso", escreveu no Twitter.

O chefe de Estado e candidato derrotado, Jair Bolsonaro ainda não telefonou a Lula da Silva para o felicitar, nem fez qualquer declaração pública desde que o resultado das eleições de domingo foi anunciado.

Bolsonaro esteve hoje reunido no Palácio do Planalto com vários ministros do seu Governo, mas até agora ainda não lançou qualquer informação sobre quando falará sobre as eleições presidenciais.

Com 100% dos votos contados, Luiz Inácio Lula da Silva ganhou as eleições presidenciais de domingo por uma margem estreita, recebendo 50,9% dos votos, contra 49,1% para Jair Bolsonaro, que procurava um novo mandato de quatro anos.

Lula da Silva assumirá novamente a presidência do Brasil em 01 de janeiro de 2023 para um terceiro mandato, após ter governado o país entre 2003 e 2010.

 

MIM // RBF

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