Num comunicado, a AdC revelou que "os portugueses são os cidadãos da União Europeia que mais demonstram atenção e reconhecem a importância da aplicação de uma política de concorrência eficaz para o bem-estar das famílias, para o crescimento económico e para a criação de emprego".
Assim, "segundo os dados do Eurobarómetro 2022, publicados pela Comissão Europeia, Portugal demonstrou resultados superiores aos da média da UE em praticamente todas as categorias, apresentando as percentagens mais elevadas de inquiridos que consideram que a concorrência permite uma maior variedade de escolha de produtos e serviços (96% para cidadãos e 95% para PMEs) e que as políticas de reforço à concorrência contribuem para produtos e serviços melhores e mais baratos para todos", indicou a AdC.
De acordo com o regulador, "mais de 90% dos portugueses inquiridos considera que a concorrência entre empresas traz melhores preços em concreto, percentagem sete pontos percentuais superior face a 2019", sendo que "a par disto, 96% dos cidadãos portugueses inquiridos defende que as políticas de concorrência são um fator que contribui para estimular o crescimento económico e o emprego".
Além disso, o Eurobarómetro da Direção-Geral de Concorrência da Comissão Europeia revelou "que os inquiridos portugueses consideram que os preços mais elevados são decorrentes da falta de concorrência", apontando, como setor económico onde existe uma maior perceção entre os portugueses de falta de concorrência a energia, "seguido de telecomunicações, transportes, retalho alimentar e serviços financeiros".
Segundo a mesma nota, "Portugal é o segundo país onde é maior a proporção de cidadãos que leram ou ouviram falar de casos de concorrência nos últimos 12 meses (88%)", indicou a AdC.
Em Portugal, o Eurobarómetro entrevistou 1.005 pessoas, tendo realizado entrevistas entre 26 de junho e 13 de julho deste ano, segundo dados divulgados pela Comissão Europeia.
ALYN // JNM
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