A seleção masculina está integrada no grupo A, juntamente com Espanha, uma das maiores potências do padel mundial, a par de Argentina, Uruguai e Grã-Bretanha, e será representada por Afonso Fazendeiro, Henrique Barbosa, Miguel Deus, Miguel Oliveira, Nuno Deus, Pedro Perry, Pedro Araújo e Vasco Pascoal.
"A Argentina e a Espanha estão ainda noutro nível e a seguir vem o Brasil, mas já muito colado a Portugal, França e Itália. Um milagre seria um terceiro lugar, um bom resultado e merecido seria o quarto", começou por afirmar Pedro Plantier, responsável pela comitiva nacional.
A prova masculina vai contar com 17 nações, uma vez que o Qatar acedeu diretamente ao Mundial com um convite, e o sorteio não foi o mais feliz para as cores nacionais.
"Nos homens, ficámos com a Espanha e, como à partida, passamos em segundo ,apanhamos o Brasil, a terceira potência, nos quartos de final. Não é um quadro fácil, mas também nunca é. Vamos dar o nosso melhor e estamos confiantes", avaliou Plantier.
Na competição feminina, também disputada por 17 equipas, sendo os Emirados Árabes Unidos a formação convidada, Portugal colocará em jogo Ana Catarina Nogueira, Catarina Castro Vilela, Clarinha Santos, Helena Medeiros, Kátia Rodrigues, Margarida Fernandes, Patrícia Ribeiro e Sofia Araújo, que, integradas no grupo C, vão lutar com Itália, México e Países Baixos pela qualificação para a fase final.
"A Espanha está a anos-luz de todas as outras seleções. A Argentina baixou muito a guarda, o que permite a uma seleção portuguesa, sueca ou italiana sonhar com uma ida ao pódio. No sorteio, contudo, apanhámos a Itália, que é povavelmente a terceira seleção mais forte, um bocadinho mais forte que nós, e quem passar à frente na fase de grupos tem um quadro mais fácil. Quem ficar em segundo, calha com a Espanha nos quartos de final. Portanto, o nosso jogo neste Mundial na fase de grupos vai ser contra a Itália", sublinhou o responsável português.
SRYS // VR
Lusa/Fim
Comentários