Em relação ao terceiro trimestre de 2021, o lucro ajustado foi de 3.370 milhões de euros, com um aumento de 161%, em comparação com os 1.431 milhões de janeiro a setembro de 2021.
Nos nove meses do ano, o resultado operacional ajustado foi de 16.804 milhões, correspondendo a 187% mais do que em relação aos 5.858 milhões de euros - no mesmo período - do ano passado.
Os investimentos alcançaram os 5.648 milhões de euros nos primeiros nove meses de 2022, 35% mais do que em igual período do ano anterior, sendo que à data de 30 de setembro o grupo tinha um endividamento (valor bruto) de 6.444 milhões, reduzindo em 43% os 11.309 do ano anterior.
O presidente do Conselho de Administração da ENI, Claudio Descalzi, disse através de um comunicado que, em comparação com o lucro bruto consolidado da empresa nos nove meses de 2022 (equivalente a 13.260 milhões), "as atividades em Itália registaram perdas (valores brutos) de cerca de mil milhões principalmente por causa do imposto extraordinário aplicado ao setor da energia".
Descalzi acrescentou que "num contexto de grande volatilidade e incerteza em relação aos mercados", a companhia continuou "a assegurar o abastecimento de energia, crucial para a economia sendo que - ao mesmo tempo - mantém o caminho da descarbonização".
O mesmo responsável disse ainda que, atualmente, podem-se substituir "50% dos fluxos de gás russo aproveitando a carteira de reservas e através de acordos de longo prazo com países produtores", referindo também as participações no negócio de GNL (Gás Natural Liquefeito).
Claudio Descalzi recordou, nesse sentido, os acordos que foram estabelecidos com a Argélia sobre a exportação de gás.
PSP // MSF
Lusa/fim
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