"A maioria das reduções de custos visadas será alcançada na área de negócios da América do Norte", disse a Electrolux em comunicado, acrescentando que "3.500 a 4.000 empregos (seriam) afetados", ou quase 8% das aproximadamente 52.000 posições que o grupo tem em todo o mundo.

Pressionado pela sua saída da Rússia na sequência da guerra com a Ucrânia, a queda da procura e problemas de oferta, o grupo sueco de eletrodomésticos Electrolux sofreu perdas muito significativas no terceiro trimestre, segundo o seu relatório financeiro publicado hoje.

Com perdas líquidas de 605 milhões de coroas (55,3 milhões de euros), mas um ligeiro aumento na fatuação para 35,24 milhões de coroas (mais 1,2% num ano), graças ao aumento dos preços, o grupo detalhou o seu programa de redução de custos anunciado em setembro.

Além da provisão de 350 milhões de coroas para a retirada final da Rússia após a guerra na Ucrânia, a Electrolux sofreu com um ambiente de mercado fraco que levou a um aumento significativo dos custos, principalmente na América do Norte.

Os resultados apresentados são piores do que o esperado pelos analistas.

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